Política Titulo Eleições 2024
Paraná acerta tendências e ‘crava’ resultado em São Bernardo e Diadema

‘Diário’ e instituto mantiveram, neste ano, a tradição de divulgar as pesquisas de intenção de voto mais confiáveis do Grande ABC

Da Redação
07/10/2024 | 21:44
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FOTO: Reprodução

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Os levantamentos realizados pelo Instituto Paraná Pesquisas em parceria com o Diário durante a período que antecedeu o 1º turno das eleições deste ano conseguiram antecipar as tendências do eleitorado das sete cidades do Grande ABC e, em ao menos duas delas, ‘cravou’ o resultado das urnas dentro da margem de erro. 

“O Diário manteve, no 1º turno das eleições de 2024, a tradição de divulgar as pesquisas mais confiáveis, que identificaram as tendências do eleitorado do Grande ABC com precisão, conforme comprovaram as urnas. Não poderia ser diferente. Pesquisas são instrumentos técnicos muito sérios, capazes de detectar com rigor os humores do eleitorado em determinado momento. Trata-se de ciência. Como indivíduo, o que vai no íntimo de uma pessoa é indecifrável; como grupo, o comportamento humano é de uma clareza absoluta, daí a eficiência das pesquisas em identificar o que pensam determinados coletivos, como o dos eleitores”, comentou o diretor de Redação do Diário, Evaldo Novelini. “Evidentemente, há sempre os negacionistas, que, movidos por interesses pessoais e políticos, tentam desacreditar o trabalho sério dos institutos, mas a esses o resultado oficial das eleições é a melhor resposta.” 

“Pesquisas indicam tendências, e os levantamentos realizados pelo Instituto Paraná Pesquisas em parceria com o Diário conseguiram captar os movimentos do eleitorado nas sete cidades do Grande ABC”, comentou Murilo Hidalgo, diretor-presidente do instituto.

Em São Bernardo, o instituto cravou o resultado da eleição: foi preciso ao apontar a liderança de Alex Manente (Cidadania) no início da corrida eleitoral, sua trajetória descendente e a virada de Marcelo Lima (Podemos) nos dias que antecederam o 1º turno, enquanto outras pesquisas mostraram até mesmo que Luiz Fernando (PT) e Flávia Morando (União Brasil) sairiam na frente. 

No levantamento divulgado no início deste mês, o Paraná apontou o podemista com 25% das intenções de voto e o cidadanista, 22,8%. Excluindo aqueles que manifestaram o desejo de anular, votar em branco ou não responderam, Marcelo e Alex somaram 27,8% e 25,4%, respectivamente – porcentuais muito próximos daqueles que efetivamente tiveram na eleição (28,6% e 26,5%), considerando da margem de erro. 

Outra cidade em que o Paraná Pesquisas cravou, dentro da margem de erro, o resultado das urnas foi Diadema. O levantamento divulgada no início de setembro já mostrava polarização entre o ex-presidente da SPObras Taka Yamauchi (MDB) e o prefeito e candidato à reeleição, José de Filippi Junior (PT). Naquela consulta, o emedebista liderava com 40,1% das intenções de voto, contra 39,3% do petista – ou 45,3% a 44,4%, considerando apenas as intenções de voto válidas, porcentuais também muito muito próximos daqueles que receberam no dia da eleição (47,4% e 45,1%, respectivamente).

Em Santo André, o Paraná vem apontando a vitória de Gilvan Junior (PSDB) desde o início da corrida eleitoral. O último levantamento, divulgado a quatro dias do pleito, já sinalizava possibilidade de o indicado pelo prefeito Paulo Serra (PSDB) liquidar a fatura no primeiro turno. Gilvan somava 52,6% dos votos válidos, contra 61% obtidos pelo tucano no pleito. 

Hidalgo acredita que, nos dias que separaram a coleta de dados da eleição, aumentou a preferência por Gilvan à medida que o governista se tornou mais conhecido do eleitorado andreense. “Havia uma curva de crescimento do Gilvan, que nos dava a certeza de que ele subiria ainda mais, e foi o que ocorreu.”

O instituto também captou tendência de crescimento da candidatura de Marcelo Oliveira (PT) em Mauá, embora não tenha cravado o resultado. No levantamento feito em meados de setembro, o instituto já mostrava avanço de 6,3 pontos, para 37,6%, nas intenções de voto do petista contra o apurado na consulta anterior, realizada em julho, ao mesmo tempo em que sinalizava oscilação (de 36,9% para 38,3%) dentro da margem de erro nas intenções de voto em Atila Jacomussi (União Brasil).

Neste caso, avalia Hidalgo, a trajetória ascendente de Marcelo Oliveira se manteve nos 15 dias que separaram a última pesquisa do primeiro turno, a ponto de o petista sair vencedor na primeira etapa (45,1% a 35,6%).

Em Ribeirão Pires, o instituto apontava empate técnico entre Gabriel Roncon (Progressistas) e Guto Volpi (PL) a 12 dias da eleição. Considerando apenas as intenções de votos válidas, o progressista somou 48,7% e o liberal, 44,4%. Nas urnas, porém, o prefeito e candidato à reeleição saiu vencedor com 46,7%, contra 43,9% do ex-vice-prefeito. “Pesquisa é uma foto de momento. Pode ter surgido um fato novo nos dias que antecederam a eleição que levou o eleitor a migrar de um lado para o outro”, julgou.

Por fim, em Rio Grande da Serra, o levantamento realizado em julho já sinalizava tendência de vitória folgada de Akira Auriani (PSB). Naquele momento, o socialista registrou 50,4% das menções – ou 57,6%, considerando apenas as intenções de voto válidas. Nas urnas, o prefeito eleito recebeu 68,5%. 




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