Candidata elencou a Saúde como prioridade e anunciou construção de dois hospitais, caso eleita
Flávia Morando (União Brasil), comerciante e candidata a prefeita de São Bernardo, acompanhada do postulante a vice, o advogado Luís Ricardo Davanzo (Republicanos), lançou o plano de governo para o quadriênio 2025-2028, com quatro eixos principais e 166 ações planejadas. “Sólido e baseado naquilo que a cidade pode entregar”, afirmou a prefeiturável, sobrinha do prefeito Orlando Morando (PSDB) e da deputada estadual Carla Morando (PSDB).
Debutante na vida pública, a candidata lembrou que, entre suas prioridades, está uma demanda decorrente da população, a Saúde. Flávia garantiu, caso eleita, construir dois novos hospitais. “Um infantil para atender crianças e adolescentes e aliviar as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Temos observado também que nossa população está cada vez mais longeva. Em São Bernardo há 140 mil idosos. Por isso, com visão, vamos preparar a cidade para o futuro”, disse a unionista, que garantiu ainda “zerar as filas de especialidades” e implementar a telemedicina.
No setor de segurança, garantiu triplicar as 750 câmeras de vigilância em funcionamento na cidade e elevar o efetivo de guardas-civis dos atuais 1.050 para 1.500.
Flávia Morando detalhou projeto de mobilidade que visa a reduzir “os gargalos do trânsito de São Bernardo”. São três grandes obras: a construção de um viaduto no quilômetro 18 da Anchieta, outro elevado ligando as Avenidas Lucas Nogueira Garcez e Pereira Barreto, e uma conexão da Avenida Dom Jaime de Barros Câmara ao Complexo Tereza Delta.
Jovem e única mulher na disputa majoritária, Flávia prometeu, se eleita, a municipalização do Ensino Fundamental II, do 6º ao 9º anos.
Flávia Morando explicou que vai trazer a experiência administrativa adquirida na condução dos supermercados da família para o poder público. Entre as propostas para o desenvolvimento econômico figuram linhas de crédito para mulheres empreendedoras e projetos que estimulem o desenvolvimento de polos de atividades econômicas de acordo com o perfil de cada região do município.
Durante a apresentação do plano de governo, ontem, na ACIGABC (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), a unionista – que, por hábito, tem adotado discursos contidos e evitado falar com a imprensa – subiu o tom para criticar o antecessor de seu tio, o atual ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), que deixou de herança uma “cidade endividada com obras paradas”. “Legado maldito”, disse.
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