Segundo os médicos, a virose precisa ser tratada logo no início do aparecimento dos sintomas para evitar desidratação e morte. O ciclo virótico da doença dura em média de três a cinco dias, e se encerra naturalmente. “Foi tudo muito rápido: ele estava bem, mas começou a vomitar; depois veio a diarréia e agora está com febre e dor de cabeça”, disse Regiane Queiroz de Souza, mãe de Vitor, 3 anos, internado no Cristovão da Gama desde terça-feira à tarde. O menino está sob suspeita de rotavírus – o exame ficará pronto nesta quinta-feira.
Segundo os médicos, o vírus está presente no ar e atinge diretamente crianças que estão com baixa resistência no organismo. Também pode ser disseminado por meio das fezes de quem está doente. A prevenção da virose passa por cuidados simples. “Os pais devem lavar bem frutas e verduras, ter muita higiene após o uso no banheiro. Na escola, é bom orientar as crianças para não trocar brinquedos ou dividir lanches”, afirmou a infectologista Flávia Gallinucci Garcia Morkoski, do Hospital Beneficência Portuguesa de Santo André. Esta quarta-feira, das 18 crianças atendidas no local, cinco delas estavam sob suspeita de rotavírus.
No Hospital Rudge Ramos, de São Bernardo, o maior índice da virose aconteceu entre metade de julho e agosto, segundo a infectologista Luciana Milano Paiva. “Não há remédio para o rotavírus. Controlamos a diarréia dando líquido, soro oral, além de medicamentos para vômito e febre”, disse.
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