Marco temporal
Mais uma vez nosso horroroso STF (Supremo Tribunal Federal) parece querer botar fogo no campo. Já não bastam as tragédias naturais e as invasões criminosas de alguns grupelhos? A questão da terra indígena foi definida na Constituição de 1988, ou seja, há quase quatro décadas. Ano passado, o Congresso Nacional reafirmou esta condição, aprovando lei federal a respeito deste assunto. Vale lembrar que 14% do nosso território são designados ao povo indígena, que tem uma população em torno de 1,7 milhão pessoas, menos de 1% do total de habitantes. A área designada ao povo indígena é maior que Itália, Portugal, Alemanha, Inglaterra e Irlanda juntos. Faz sentido esta discussão com tantas coisas importantes que o País precisa resolver para ontem? Quanta gente ao longo dos anos compraram suas terras, tem suas escrituras, cultivou e continuam cultivando e agora vem o pior STF de todos os tempos querendo enfiar goela abaixo dos brasileiros que o que deve prevalecer é o gosto dos índios e de algumas ONGs pra lá de suspeitas? Estes togados, que se julgam os reis da cocada preta, deveriam voltar para sua casinha e se ater ao seu papel, que é defender e seguir a Constituição, e não legislar para criar conflitos. Será que não se dão conta das porcarias que estão fazendo há tempos no País?
Mauri Fontes
Santo André
Artigo
‘Venezuela não era assim, ficou assim’ (Opinião, ontem). O texto do titular do site Liberais e Conservadores tem altos e baixos. Concordo com ele quando escreve que “são tantas as semelhanças...”. Por exemplo: a Venezuela tem muitos cargos importantes ocupados indiscriminadamente por militares (Chávez era militar, tal qual o inelegível), o discurso crítico ao sistema eleitoral (o inelegível tentou, mas não conseguiu) e o golpe (eleitoral na Venezuela, e sonho do inelegível). E na frase “viva a Democracia!”. A democracia nos salvou de mais quatro anos de desmonte do nosso País.
João Paulo Mendes Parreira
São Caetano
Eleição na Capital
De nada adianta adaptar um discurso paro o período eleitoral, pois o eleitor quer saber de ideias, propostas e soluções para os problemas da maior cidade de América Latina que os candidatos à Prefeitura têm nos seus programas. Se ontem falou e depois se arrependeu, todos têm reparos a fazer. Não façam dos debates uma sala de fofocas, pois esse tipo de encontros ficam bem nas tardes das TVs. Nos debates esperamos ver os candidatos discutindo propostas e não escarafunchando a vida alheia do seu oponente. Tampouco interessa ao eleitor quem apoia quem, pois as convenções já aconteceram e as coligações já tomaram seus lados. Que o candidato fale e cumpra a promessa diante da plateia. Cabe ao eleitor estar bem informado e não se deixar seduzir por promessas mentirosas.
Izabel Avallone
Capital
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