Nascido em Melbourne, na Califórnia, James Douglas Morrison teve uma vida intensa e curta. Em pouco mais de seis anos no The Doors, gravou cinco discos. Sua postura subversiva provocou expulsões de casas noturnas, incompatibilidade com o mercado fonográfico e gerou o esfacelamento do grupo. Em um show em Miami, Morrison foi preso acusado de exibir suas partes pudentas e simular masturbação e sexo oral.
Recluso em Paris, morreu aos 27 anos, em 1971. A história conta que foi encontrado morto na banheiro do hotel onde morava por sua namorada, Pamela Courson. Um médico legista atestou infarto como causa.
O caixão foi selado e poucas pessoas teriam ido ao enterro. A imprensa só soube do ocorrido cinco dias depois. Esse mistério em torno de sua morte alimenta a imaginação daqueles que acreditam que Jim Morrison ainda está vivo.
Até morto, Morrison deu trabalho. Seu túmulo é o mais visitado no cemitério Père Lachaise, em Paris. Serviu também para abrigar várias festas que seus fãs promoviam clandestinamente movidos pela tríade sexo, drogas e rock’n’ roll. As autoridades chegaram a cogitar a extradição dos restos mortais do artista para os Estados Unidos.
Música e poesia – No túmulo de Morrison há uma inscrição em grego que significa “Traz o demônio em si mesmo”. Uma de suas músicas mais conhecidas, The End, fala do retorno de um filho, que fala aos pais: “Pai, eu quero te matar/ Mãe, eu quero te f...”. Seus maiores inspiradores foram as obras dos poetas William Blake e Arthur Rimbaud e do escritor Aldous Huxley.
Com voz rouca e agressiva, Morrison incomodou no fim dos anos 1960. Outras de suas composições famosas são Light My Fire, Love Her Madly e Hello I Love You. Apenas depois de anos após a morte de seu líder, o The Doors começou a ter grandes vendagens. Na discografia constam The Doors (1967), Waiting For the Sun (1968), The Soft Parade (1969), Morrison Hotel (1970) e L.A. Woman (1971), além dos álbuns póstumos.
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