Entrega de medalhas será hoje em Santo André e amanhã em Mauá; escolas de São Bernardo têm maior número de ganhadores na região
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O Grande ABC teve 8.587 alunos premiados na 1ª edição da Omasp (Olimpíada de Matemática das Escolas Estaduais de São Paulo). Ao todo, foram 1.030 medalhas de ouro, 2.407 de prata e 5.150 de bronze. Na região, São Bernardo possui o maior número de ganhadores, com 2.604 estudantes. Em seguida, estão Santo André (2.058), Diadema (1.680), Mauá (1.544), Ribeirão Pires (341), Rio Grande da Serra (162) e São Caetano (198).
Hoje, a Diretoria de Ensino de Santo André fará cerimônia de entrega das medalhas no Clube Atlético Aramaçan, no Bairro Silveira, das 14h às 17h. Em Mauá, a celebração ocorre amanhã, a partir das 17h, no Ginásio municipal Celso Daniel, na Vila Noemia.
“A Omasp foi criada para identificar talentos na matemática, nossos ‘camisa 10’ na disciplina, valorizá-los com as medalhas e incentivar todos os estudantes a se interessarem por essa disciplina tão importante”, afirma o coordenador da Olimpíada, Roberto Serra Campos Junior.
Quando Giovanna Brito de Oliveira, 16, do Bairro Utinga, em Santo André, soube da competição, ela se certificou de avisar aos amigos e usar o tempo livre para se preparar. “Assim que voltava da escola, fazia as tarefas de casa e procurava videoaulas na internet. Comecei com pesquisas de conceitos mais básicos para revisar. Depois, fui aos mais complexos para atingir o nível de conhecimento exigido pela Olimpíada. De início, achei a prova mais difícil do que parecia, mas fui fazendo com calma e consegui resolver tudo”, relembra Giovanna, que está no 2º ano do Ensino Médio da E.E. (Escola Estadual) Padre Aristides Greve e sonha fazer faculdade de Química.
Para ela, ganhar medalha de ouro é ver a materialização de todo o esforço. “Colocaram a lista dos ganhadores no quadro de aviso da escola. Fiquei muito feliz em ver meu nome. É bem gratificante observar que seu estudo deu certo.”
Na mesma escola, Matheus Alves de Lira, 13, do 7º ano, também foi ouro. “Sempre tive facilidade com essa matéria. Na hora da prova, fiquei um pouco nervoso. Li com atenção e só fiquei em dúvida em uma questão. É importante manter a tranquilidade. Você precisa acreditar que é capaz. Agora, estou ansioso para receber a medalha com os meus amigos”, diz o garoto, que mora no Utinga.
De acordo com a mãe do estudante, a dona de casa Damaris Regina Alves de Lira, 39, a Olimpíada é uma forma de mostrar aos estudantes que o estudo traz conquistas. “Sei que meu filho é muito dedicado, principalmente em matemática. Fiquei muito orgulhosa. Saber que ele é medalha de ouro e ver a felicidade dele também são vitórias para a mãe.”
Os testes do Estado começaram com o Provão Paulista. Os alunos com as melhores notas seguiam para a Omasp.
“A primeira fase foi apenas entre os alunos da mesma escola. Na segunda, que é a Omasp, eles concorreram com outros estudantes da cidade. A terceira, que será em agosto, é uma competição com todo o Estado e apenas entre os que foram medalhistas de ouro na Olimpíada”, detalha a professora de matemática Sandra Cristina da Matta, 57, da E.E. Papa João VI, no Parque Novo Oratório, em Santo André .
Segundo ela, foi perceptível a forma como o projeto incentivou o estudo. “Eles gostam da competição, do desafio. Muitos procuraram estudar além das aulas para ter essa conquista. Isso ajuda a ampliar o interesse pela disciplina.”
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