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Espanha tenta acabar com a 'maldição das quartas'
Dérek Bittencourt, com Agências
01/07/2010 | 07:09
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Da AFP


Quando entrar no gramado do Estádio Ellis Park, em Joanesburgo, no sábado, a Espanha terá muito mais do que o Paraguai como adversário. A Fúria tenta também dar fim à maldição que a assola em quartas de final de Copas do Mundo.

Até hoje, das quatro vezes que esteve a um passo das semifinais, nunca avançou - terminou o Mundial de 1950, no Brasil, na quarta colocação, mas naquela edição não houve o sistema eliminatório nas fases finais.

Em 1934, 1986, 1994 e 2002, acabou eliminada, respectivamente, por Itália, Bélgica, Itália (novamente) e Coréia do Sul. Agora terá pela primeira vez uma seleção sul-americana pela frente.

"Estamos indo passo a passo, melhorando a cada jogo. Tivemos um contratempo no início (derrota para a Suíça na estreia, por 1 a 0), mas nos recuperamos. O mais importante é que todos acreditam no potencial desse grupo e sabemos que podemos chegar mais longe", comentou o atacante David Villa, grande destaque dos espanhóis nessa Copa e autor de quatro gols em quatro jogos até aqui - artilheiro da competição ao lado do argentino Higuaín e do eslovaco Vittek.

Para quebrar a maldição, a Espanha tem consciência de que terá adversário difícil pela frente. "Estamos entre os oito melhores, mas o Paraguai também. Então temos de ser respeitosos para ganhar mais uma e ir às semifinais", comentou o técnico Vicente del Bosque, que explicou o motivo do sucesso de sua seleção. "Seguimos com o mesmo ritmo que o da conquista da Euro (copa) e fomos dando retoques, mas sem desviar dessa linha demarcada. Cometemos erros, mas tentamos seguir nosso caminho. Com essa mentalidade certamente podemos ir longe", afirmou.

Nessa mesma linha de raciocínio, o goleiro Casillas segue o plano de metas rumo à decisão, no dia 11. "Vamos cumprindo nossos objetivos, passo a passo, e cada vez nos aproximando mais (do título). A seleção esteve muito bem plantada no primeiro e no segundo tempo. Sabíamos que seria difícil vencer, porque (Portugal) é um time muito flexível, mas a Espanha foi fiel a seu estilo de jogo. O resultado é mérito de todos, mas acima de tudo se destacou a defesa", comentou o camisa um.

"O Paraguai é muito competitivo, como o Chile (adversário na primeira fase, que a Espanha venceu por 2 a 1), e mantém a formação. Não vai ser fácil vencê-los", concluiu.




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