Ação ocorre amanhã em todas as UBSs do Estado para proteção de crianças que têm entre 1 e 4 anos; campanha segue até dia 14
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A uma semana do fim da campanha, o Grande ABC promoverá neste sábado (8) o “Dia D” de vacinação contra a poliomielite (paralisia infantil) para todas as crianças de 1 a 4 anos. A ação acontecerá em todas as UBS (Unidades Básicas de Saúde) do Estado. Para as crianças menores de 1 ano será avaliada a situação vacinal, iniciando ou completando a caderneta de acordo com a idade. Será um dia também para alertar sobre a importância de seguir o esquema vacinal. O encerramento da campanha será no dia 14.
Em Santo André, também haverá tenda para imunização no Parque Celso Daniel, amanhã, das 8h às 17h, exclusivamente para vacinar contra a polio. Nas UBS, a população pode atualizar a caderneta de vacinação com doses contra Influenza e Covid-19, entre outras.
A poliomielite, doença infectocontagiosa aguda, é caracterizada pela contaminação pelo poliovírus, que pode causar paralisia muscular dos membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível – em casos graves podendo evoluir a óbito –, sendo a vacinação a principal forma de prevenção.
Até 3 de junho, no Estado, foram vacinadas 36.786 crianças entre 1 e 4 anos de idade, de acordo com o Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde. Os números apresentam uma baixa adesão do público-alvo, conforme explica a enfermeira e diretora da Divisão de Imunização da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Ligia Nerger. “É de extrema importância que os pais ou responsáveis levem as crianças para se vacinar, pois, ainda que a doença tenha sido eliminada no Brasil, outros países apresentam casos de pólio, o que traz o risco de reintrodução da doença. Os níveis de baixa adesão são preocupantes.”
A campanha faz parte do processo de mudança do esquema vacinal das crianças, que se deve às conquistas obtidas no processo de interrupção do poliovírus no Brasil. A pólio selvagem está eliminada no País desde 1989 e, em São Paulo, desde 1988, o que fez com que o País recebesse a certificação de área livre da doença em 1994.
“Desde a erradicação da doença, os órgãos de saúde vêm se empenhando para a manutenção dos indicadores, além da vigilância ativa para busca de casos de paralisia flácida aguda para que o Brasil se mantenha livre da doença”, alerta a especialista.
Para garantir a imunização, é necessário apresentar o número do CPF, documento com foto ou certidão de nascimento. Também é importante apresentar a caderneta de vacinação da criança para que seja aplicada alguma dose que esteja faltando.
SINTOMAS
A maioria das pessoas infectadas não manifesta sintomas ou apresenta poucos sintomas, similares a outras doenças virais, como febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta e no corpo, sintomas gastrointestinais (náuseas e vômitos), constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e meningite. Nas formas mais graves, o paciente pode sentir flacidez muscular, que afeta, em regra, um dos membros inferiores.
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