"A despoupança do governo inibe uma reativaçao dos empréstimos", explicou Chavantes, que participou do seminário sobre Cédula de Crédito Bancário promovido nesta segunda-feira pela Aberj. "O governo responde por 43% da renda nacional, isso era apenas 30% há cinco anos atrás." Os juros elevados e a cunha fiscal sao outros entraves ao crescimento do crédito no país. Entretanto, o presidente explicou que os juros nao podem cair rapidamente, já que a medida teria impacto direto sobre o comportamento da atividade econômica. "Só deve ocorrer uma expansao ao longo dos próximos anos, quando se espera um reaquecimento da economia."
Chavantes ponderou que a criaçao da cédula vai diminuir o custo das operaçoes de crédito e agilizar a cobrança dos inadimplentes. Essa melhora na estrutura, segundo ele, pode estimular e desenvolver a cultura de empréstimos novamente no Brasil. "As cobranças às vezes se arrastam cinco anos, com o novo modelo, esse tempo deve cair para dois anos, no máximo", avaliou. O presidente explicou ainda que a nova cédula vem acompanhada de uma série de outras medidas para estimular o crédito nacional.
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