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Patrícia França é frágil só na aparência
Luis Augusto Nobre
Da TV Press
15/09/2005 | 08:49
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A aparência frágil de Patrícia França é mesmo só aparência. Pelo menos é isso que ela pretende mostrar na próxima novela da Record. Em Prova de Amor, escrita por Tiago Santiago, a doce atriz encarnará uma destemida inspetora de polícia. "Sempre quis fazer cenas de ação", diz a atriz, que interpretará Diana, uma policial ética e determinada, que prenderá bandidos e traficantes de drogas na cidade do Rio. Na nova trama, o autor pretende dar um tom de denúncia, ao abordar o seqüestro de crianças. "A televisão tem responsabilidade social", diz a atriz.

Prova de Amor é a segunda novela que Patrícia faz com Tiago, Foi ele quem adaptou A Escrava Isaura para a Record em 2004. Naquela vez, Patrícia teve de fazer muita ponte-aérea para viver a malvada escrava branca, pois ela mora no Rio e a novela foi gravada em São Paulo. "No início foi complicado, mas a gente tem de trabalhar".

Como a policial Diana é cheia de disposição, Patrícia terá de entrar em forma para dar conta das cenas de ação. "Tenho de malhar urgentemente. Ela tem força na personalidade e no físico", afirma. A atriz, porém, não pretende ficar sarada. Mas a personagem tem outras facetas. A mais dramática é que Diana é sozinha no mundo, pois perdeu os pais e um grande amor. E fica ainda mais sozinha por conta de ser uma policial honesta. Patrícia torce para que ela resista às pressões e não se corrompa. "Assim, ela seria como os verdadeiros heróis", imagina.

Mas a moça talvez não resista à volta do antigo amor do passado: Daniel, interpretado por Leonardo Vieira. Eles se reencontram quando ele for acusado por um crime que não cometeu. O problema é que o rapaz já é comprometido com Clarice, personagem de Lavínia Vlasak.

Apesar de sua nova personagem prometer ser forte, Patrícia não acredita que vá ficar rotulada como Diana. "Já me tornei uma atriz que marca pelo trabalho e não pela personagem", afirma. Patrícia estreou na TV ao interpretar a personagem-título de Tereza Batista, na minissérie baseada na obra de Jorge Amado, em 1992. Depois, fez a Santinha, de Renascer, de 1993, papel que lhe valeu a protagonista de Sonho Meu, no mesmo ano. Depois, Patrícia buscou outros interesses e sua presença na TV ficou menos constante. "Fui beber no teatro", explica.

E depois que começou, não parou. Tanto que, paralelamente às gravações de Prova de Amor, ela está em cartaz com a peça A Beata Maria do Egito, de Rachel de Queiroz, no Teatro Glória, no Rio. Ela interpreta a beata, líder de uma rebelião de romeiros para se juntarem à revolta liderada por Padre Cícero em Juazeiro do Norte. Presa, a beata se vê envolvida com o tenente na cidade para conseguir sua liberdade. Patrícia diz ver semelhança na personagem com a personagem histórica Joana D’Arc. "A beata é uma mulher rica na fé e nos ideais", explica para compreender a obstinação da mulher que enfrenta toda a elite da cidade.




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