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Morte de Néstor Kirchner muda cenário argentino
26/12/2010 | 07:00
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O ex-presidente da Argentina, Néstor Kirchner, de 60 anos, morre na manhã do dia 26 de outubro, vítima de um ataque cardíaco, em El Calafate, na Patagônia argentina. Kirchner se sentiu mal durante a madrugada e foi levado a um hospital, onde faleceu. A morte de Kirchner deverá alterar completamente a cena política da Argentina, que terá eleições presidenciais em 2001. Ele era cotado para suceder sua mulher, a presidente Cristina Kirchner, como candidato do governo nas eleições do ano que vem. Ele também exercia o cargo secretário-geral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) e de deputado federal pelo Partido Justicialista (peronista), além de ser líder do seu bloco.

O ex-presidente, que governou a Argentina de 2003 a 2007, já havia sido internado por problemas de saúde duas vezes este ano. Na última internação, em setembro, foi submetido a uma angioplastia. O governo do país decretou luto oficial de três dias. Durante seu governo, Kirchner conseguiu tirar a Argentina da recessão e antecipar o pagamento de empréstimos ao FMI (Fundo Monetário Internacional), bem como aumentar os salários e pensões e diminuir a pobreza. O mandato de Kirchner também foi conhecido pela reabertura de julgamentos da ditadura argentina (1976-1983). Seus opositores lhe acusam de autoritarismo, corrupção e de perseguição à mídia. O velório do corpo do ex-presidente ocorreu no dia 28 em Buenos Aires, onde milhares de populares puderam se despedir de Kirchner na Casa Rosada.




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