Ao marcar o seu primeiro gol com a camisa do Palmeiras, fechar a goleada por 5 a 1 sobre o Real Potosí, ontem à noite, e deixar o gramado do Palestra Itália aplaudido pelos torcedores, o zagueiro Edmílson não conseguiu esconder a emoção e relembrar do período em que atuou pelo futebol brasileiro antes de se transferir para a Europa.

 "Estava morrendo de saudades. Até arrepia", confessou o jogador, que em 2000 deixou o São Paulo para atuar no Lyon, da França, e depois ainda passou por Barcelona e Villarreal, ambos da Espanha.

 Apesar de afirmar que o Verdão tem "plenas condições" de passar à fase de grupos da Libertadores, Edmílson adotou um discurso cauteloso ao falar sobre a partida de quarta-feira, em Potosí, na Bolívia. "O futebol de hoje é muito igual. Jogar na altitude de 4.000 metros é muito difícil", afirmou.

 O meia Diego Souza também foi contido ao comentar as chances de classificação do Palmeiras. O jogador chegou a lembrar da Libertadores de 1995, quando o Verdão goleou o Grêmio por 5 a 1 no Palestra Itália, mas acabou desclassificado por antes ter sido derrotado por 5 a 0 no Olímpico. "Já vi de tudo na Libertadores, por isso estamos nos preparando para um jogo difícil fora de casa", disse.

OTIMISMO - Autor de dois gols na noite de ontem - em três jogos já balançou as redes quatro vezes -, o atacante Keirrison quer mais e projeta dias ainda melhores no Verdão. "Aos poucos, estamos pegando confiança e vamos crescer", disse o novo xodó da torcida.