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Empreendedor social representa Grande ABC nos Estados Unidos

Presidente do Instituto Seci, Guilherme Ferreira é um dos 20 brasileiros escolhidos em projeto do governo norte-americano

Renan Soares
18/03/2024 | 09:41
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FOTO: Instituto Seci/Divulgação


É do bairro Capuava, na divisa entre Santo André e Mauá, que um empreendedor social e seu projeto saíram para alcançar voos internacionais. O andreense Guilherme Ferreira, 32 anos, é presidente e fundador do Instituto Seci (Socioesportivo Educacional Cultural e Inovador), ONG (Organização Não-Governamental) que desenvolve projetos de esporte, cultura e educação para jovens em situação de vulnerabilidade, e foi um dos 20 brasileiros escolhidos para participar da edição 2024 do YLAI (Young Leaders of the Americas Initiative), um programa norte-americano que visa ampliar a capacitação profissional de líderes em todo o mundo. 

O ativista é o único representante da região a fazer parte dessa equipe internacional, selecionada anualmente entre jovens de 25 a 35 anos da América Latina, Canadá e Caribe. O YLAI oferece aos participantes a oportunidade de participar de mentorias, reuniões, palestras e oficinas de empreendedorismo nos estados do Texas, Utah e Washington DC, promovendo um ambiente propício para a troca de experiências e aprendizagem. Viabilizado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, o projeto reúne líderes criativos que geram impacto positivo na sociedade.

Além dos 20 brasileiros, o YLAI contará com mais 260 jovens líderes de diferentes nacionalidades, todos com potencial para promover mudanças positivas em suas comunidades. O projeto, criado em 2015, oferece aos participantes a oportunidade de aprender com líderes e especialistas em empreendedorismo, inovação e liderança, impulsionando habilidades e ampliando perspectivas de atuação no mercado global.

“Passei minha infância inteira participando de um projeto de futebol para crianças da minha comunidade, no Capuava, que foi fundado pelo meu pai. Ao longo desses anos percebi a importância de projetos sociais e de atividades esportivas”, afirma Ferreira. “Hoje somos considerados uma das organizações com maior ascensão no País, por meio de projetos e programas de esporte, cultura e educação voltados a crianças e adolescentes de baixa renda. Atualmente temos três núcleos de atuação, em Santo André, Mauá e no Ceará”. 

Na cidade andreense, os jovens podem realizar atividades como futebol feminino e masculino, judô, karatê e jiu-jitsu, no pilar esportivo. No ramo da cultura, a unidade desenvolve aulas de música, como violão, contrabaixo e canto, além de formação de banda e apresentação. Na área da educação, o local oferece reforço escolar e alfabetização. Em Mauá, as atividades se iniciaram neste ano, com atuação focada no futebol educacional. No Nordeste, o Seci oferece aulas de kitesurf, natação e beach tênis.

“Tem sido uma experiência enriquecedora. Trabalhamos muito nos últimos dez anos para que o Seci seja impactante e para que consiga contribuir para a vida de tantas crianças e adolescentes atendidos pela organização, que hoje totalizam 1.200 crianças, mas que no total já passou de milhares, cerca de 7.000”, finaliza o empreendedor da região.

Fundado em 1962, o Instituto Seci é uma ONG que trabalha com o desenvolvimento de tecnologia social para o impacto comunitário, por meio de projetos e programas de esporte, cultura e educação, voltados para crianças e adolescentes de baixa renda. Em 2016, o projeto de futebol educacional passou a ser patrocinado via lei de incentivo e foi realizado o primeiro ano como iniciativa cultural.




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