Rosa (Geórgia) percebe que seu filho Júnior (Thiago) e sua nora Paula (Vanessa) querem mandá-la para um asilo. A fim de escapar, diz que pertence a uma organização mafiosa. Júnior e Paula, então, procuram a ajuda de um médico, Dr. Miravaglio (Baccelli). Quando o delegado Sobrinho (Moreno) e o mafioso Capuccetto (Dobal) entram na história, a confusão aumenta.
“Rosa transforma a casa num inferno. Ela se faz de louca para que o filho e a nora fiquem mais loucos que ela. Inimiga Pública Número Um é uma peça que faz rir desde o começo, a qualquer momento pode acontecer alguma coisa louca”, afirma Geórgia. De acordo com a atriz, o humor está tanto no texto quanto na interpretação. “O texto dá toda chance para o ator”, diz.
Para Geórgia, a comédia também faz refletir ao colocar em discussão a questão do abandono do idoso. “A palavra ‘asilo‘ é um horror, mas é usada na peça de propósito. Rosa é velha, mas não doente, é forte como um touro”, afirma. Além disso, o espetáculo “mostra a falta de moralidade policial e política”: “Rosa chega à conclusão que o crime compensa”.
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