A Kaspersky acaba de descobrir nova tática de cibercriminosos para enganar cidadãos que buscam obter a segunda via de contas de água e energia elétrica. A prática, que vem ocorrendo há um mês, consiste em patrocinar páginas falsas e maliciosas, que simulam empresas públicas, para que fiquem bem colocadas em sistemas de buscas na internet. Dessa forma, vítimas desavisadas clicam nesses sites falsos acreditando serem oficiais e acabam tendo prejuízos financeiros. Confira como funciona a prática.
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A empresa de cibersegurança identificou desde o início de outubro uma série de ataques de phishing, nos quais os criminosos se passam por empresas de serviços públicos, como Sabesp, CPFL, Copasa, Light, entre outros, para obter informações pessoais e números de conta dos usuários.
A vítima, por exemplo, ao pesquisar o termo “segunda via CPFL”, no Google ou em outros buscadores, com o objetivo de acessar o site oficial da empresa pode se deparar com sites fraudulentos no topo da busca, visto que os criminosos patrocinam esses links.
E, por conta da posição no topo dos buscadores, a vítima é induzida a acessar o site fraudulento. Para transmitir ainda mais veracidade, os golpistas utilizam o nome oficial da empresa e, muitas vezes, simulam a identidade visual da empresa, incluindo o logotipo.
Uma vez com a pessoa dentro do site, os criminosos operam de duas maneiras distintas. Na primeira forma, os sites falsos solicitam dados pessoais e números de conta, com os quais os golpistas acessam o site oficial da empresa de serviços públicos e obtêm o valor aproximado das faturas dos usuários. Os golpistas, então, geram boletos falsos ou enviam QR Code do Pix para as vítimas pagarem.
A outra forma encontrada foi com a abordagem via WhatsApp. Outros sites fraudulentos, como um que utiliza o nome da Sabesp, oferecem um botão de contato via WhatsApp. Os criminosos simulam ser um robô de atendimento e, da mesma forma, solicitam informações pessoais, acessam o site oficial e emitem a segunda via de contas falsa, seja na forma de boleto, seja em código Pix.
“Aqueles que caem nesses golpes podem enfrentar perda de dinheiro, bem como ter seus dados pessoais comprometidos. Além disso, o não pagamento da fatura verdadeira pode resultar em desligamentos de serviços essenciais, visto que a vítima pensa que fez o pagamento corretamente. É importante que as pessoas saibam procurar suas contas pelo navegador, prestando atenção na URL do site para evitar esse tipo de situação, ou até entrando em contato com a própria empresa para efetuar o pagamento da fatura”, comenta Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina.
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Para evitar cair nesse tipo de golpe, a Kaspersky recomenda:
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