Após confirmar oficialmente a nomeação de Lavagna para o Ministério da Economia, Fernández declarou que o plano do ministro se baseará nos 14 pontos estabelecidos pelo presidente Eduardo Duhalde e os governadores provinciais, na última quarta-feira. Entre eles estão a redução dos gastos públicos, o cumprimento dos acordos internacionais e a estabilização financeira.
O secretário informou ainda que, após a designação de Lavagna, Duhalde definirá a situação do restante do gabinete, cujos membros colocaram os cargos à disposição do presidente no início da semana, quando Lenicov apresentou sua renúncia.
Sobre o novo ministro da Economia, a previsão é de que ele seja empossado neste sábado, em cerimônia na Casa Rosada. Lavagna será a sexta pessoa a assumir a pasta em pouco mais de um ano, período em que a crise argentina agravou-se.
Ainda neste final de semana, ele vai participar da elaboração do novo plano econômico, que deve ser apresentado na segunda. As expectativas são de que o projeto englobe medidas bastante impopulares. Como é preciso reduzir o déficit das províncias, teme-se que seja preciso, até mesmo, demitir funcionários públicos.
A imprensa já considerava certa a indicação de Lavagna para o cargo deixado vago por Lenicov. O novo ministro foi secretário da Indústria e Comércio do governo Alfonsín e participou dos acordos iniciais que, mais tarde, derivariam na integração do Mercosul.
Além disso, na década de 80 trabalhou na elaboração do Plano Austral, com Juan Vital Sourrouille. Desde fevereiro de 2000, era embaixador na União Européia e na Organização Mundial de Comércio.
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