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Futebol feminino: Brasil massacra a Grécia por 7 a 0
Fernão Silveira
Do Diário OnLine
17/08/2004 | 13:52
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Seleção feminina cumprimenta a torcida antes do massacre contra a Grécia A recuperação da seleção feminina de futebol não poderia ser melhor. As meninas massacraram a Grécia por 7 a 0, nesta terça-feira, pela terceira rodada da primeira fase das Olimpíadas de Atenas. Com duas vitórias (contra Grécia e Austrália) e uma derrota (contra os Estados Unidos), o Brasil avançou às quartas-de-final como vice-líder da chave, atrás apenas das norte-americanas (com 7 pontos). Na fase mata-mata, as comandadas do técnico Renê Simões vão enfrentar o México. O jogo será na sexta-feira (20), às 12h.

As meninas repetiram nesta terça-feira a boa atuação mostrada no primeiro tempo do duelo contra as americanas, que acabaram vencendo aquele jogo por 2 a 0. Desta vez, porém, a seleção teve mais seriedade nas ações ofensivas e mais precisão nas finalizações. Daí ficou fácil para aplicar uma senhora goleada nas donas da casa, que encerraram o torneio olímpico com uma invencibilidade às avessas – perderam todas as partidas.

Aproveitando a imensa liberdade no campo de ataque, o Brasil desperdiçou quatro boas chances de gol em seqüência nos primeiros minutos da partida. A Grécia apenas foi incomodar aos 18, quando a atacante Panteleiadou aproveitou uma falha da defesa brasileira e só não balançou a rede porque errou ao tocar na saída da goleira Andréa.

As portas do massacre foram abertas logo depois, aos 20. Formiga cruzou da direita e Pretinha completou firme de cabeça, fazendo 1 a 0. Cinco minutos mais tarde, a goleira Giatrakis pegou a bola com as mãos num recuo da defesa e criou mais uma chance de ouro para o Brasil balançar a rede: uma falta em dois toques na entrada da pequena área. A cena foi pitoresca. Dez jogadoras se posicionaram na linha de gol grega, enquanto Pretinha rolou de lado para Daniela encher o pé. O pertardo venceu a arqueira Giatrakis, mas parou no estômago da capitã Michailidou, que quase foi a nocaute para impedir o gol.

O segundo gol brasileiro só foi sair nos descontos do 1º tempo, aos 46. Formiga cobrou falta pelo lado direito e descolou um cruzamento na medida para Cristiane aparecer livre na pequena área, testando sem chances de defesa para Giatrakis: 2 a 0.

O segundo tempo foi um verdadeiro passeio brasileiro. Diante de um adversário sem qualquer poder de reação, as meninas aproveitaram para ‘treinar pontaria’ e construíram um verdadeiro massacre. O terceiro gol saiu logo aos 3, numa bela trama ofensiva pela direita. Formiga desceu à linha de fundo e rolou rasteiro para Pretinha, que só ajeitou aproveitando a chegada da lateral Graziele. Ela bateu colocado e encobriu a goleira Giatrakis, que até tocou na bola antes de ela morrer no ângulo esquerdo.

Empolgada com o belo gol e inspirada no ataque, a lateral Graziele desceu pela direita e cruzou na medida para Cristiane marcar outro gol de cabeça. Não perca as contas: 4 a 0.

Estava muito fácil. Aos 24, Pretinha invadiu a área após uma finta de corpo desconcertante na zagueira grega e rolou de lado para Marta, que bateu forte para fazer 5 a 0. Talvez irritado com a goleada, talvez preocupado em poupar a goleira, o técnico Xanthi Konstantinidou trocou Giatrakis por Moschos. Mas não adiantou muito, pois o Brasil ainda tinha dois gols para tirar da cartola.

Aos 27, em outra boa trama de ataque pela direita, Cristiane recebeu uma bola açucarada no meio da área e estufou a rede com um balaço. Quatro minutos mais tarde, Cristiane aproveitou o cruzamento de mangas curtas no primeiro pau e desviou de leve da goleira Moschos, colocando 7 a 0 no placar. Para alegria das jogadoras gregas, o massacre parou aí.




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