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Criadores têm influência da música, literatura e cinema
Ângela Corrêa
Enviada ao Rio
19/01/2007 | 23:13
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Depois de cinco dias de chuva, céu encoberto e até ventinhos frios em alguns momentos – algo bem propício para os convidados conseguirem visualizar o que vai ser usado a partir de junho – o dia de ontem, o último do Fashion Rio, amanheceu ensolarado. O evento terminou à noite com o desfile da grife Colcci, cuja estrela maior foi a über model Gisele Bündchen.

O Rio Moda Hype exibiu as coleções de mais seis novatos do mundo da moda, desta vez sem nenhuma performance especial.

Em sua sexta edição, o celeiro de talentos trouxe três estreantes: Paulo Luz, da Pluz Brasil, que desfilou anteontem com um tema inspirado em Chico Science e o movimento pernambucano do mangue beat, além de Renata Veras e Rique Gonçalves, pela R.Groove, de roupas masculinas.

Renata é sobrinha do falecido Amaury Veras, da grife Frankie Amaury, e criou a própria grife como forma de desengavetar um antigo projeto em conjunto com o tio, que queria se aventurar no filão de roupa para jovens.

Sua coleção abusou da feminilidade por meio dos vestidos míni, em linha A, sem manga, próprios para serem usados com um dos casacos compridos da temporada.

Gonçalves, com a coleção Cathedral, usou como base as calças jeans, justas até o joelho e avolumadas a partir daí. Já veterano do Moda Hype, Felipe Eiras bebeu no romance de Mary Shelley, Frankenstein , e costurou peças que recriavam veias e nervos humanos em alto relevo para roupas femininas e masculinas. A estilista carioca Marcela Virzi brincou com a referência da série Guerra nas Estrelas, de George Lucas.



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