O governo paquistanês desmentiu categoricamente a presença de militares paquistaneses na província. "Não há pessoal paquistanês, militar ou não, no Afeganistão. É uma enorme mentira", declarou o porta-voz Anwar Mehmud.
"Pelo menos dois aviões paquistaneses grandes aterrissaram nestes dois dias em Kunduz para retirar os militares", declarou o general Daud em coletiva de imprensa em Taloqan, capital da província de Tajar, a menos de 40 km ao Leste de Kunduz.
"Cerca de 30 mil talibãs, entre eles 10 mil mercenários estrangeiros, chechenos, paquistaneses e uiguros (da província chinesa de Uigur), estão entrincheirados em Kunduz", acrescentou.
"A cidade está cercada, mas o prefeito nos pediu dois dias antes de atacarmos para que os civis possam sair", segundo o general. "Nossa tarefa nesta cidade será distinguir os talibãs de origem afegã dos terroristas internacionais que combatem entre eles", explicou, referindo-se aos estrangeiros.
O Paquistão foi o único país que não rompeu relações diplomáticas com o regime dos talibãs depois dos atentados do dia 11 de setembro nos EUA, diferentemente dos Emirados Árabes e Arábia Saudita.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.