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Os doentes que receberam por via intravenosa este tipo de remédio, a maioria em caso de urgência para dissolver coágulos sangüíneos, têm 40% a mais de risco de morrer nos 30 dias que seguem ao tratamento, em relaçao aos que nao o usaram, diz uma pesquisa do Instituto Johns Hopkins de Baltimore.
"Descobrimos que, na prática, a eficácia destes medicamentos varia muito de acordo com a idade", diz o principal autor do estudo, David Thiemann.
"Se os doentes mais jovens tratados com anticoagulantes têm vantagem, a terça parte das vítimas dos ataques cardíacos, que é formada por indivíduos com mais de 75 anos, têm pouca oportunidade de tirar vantagem deste medicamento. Eles podem aumentar seu risco de morte", agrega, frisando que "estudos complementares sobre a forma de tratar as pessoas mais velhas com urgência estao sendo realizados".
A pesquisa foi feita a partir dos prontuários de 7,8 mil doentes com idades entre 65 e 86 anos, todos hospitalizados depois de um ataque.
Os que têm entre 65 e 75 anos e foram tratados com anticoagulantes tiveram uma taxa de morte de 6,8% nos 30 dias seguintes, menor que a de 9,8% registrada entre os que nao receberam este tipo de medicamento.
Ao contrário, para os maiores de 75 anos, a relaçao se inverte e é de 18% dos tratados com anticoagulantes que morreram, contra 15,4% de mortes entre os que nao receberam o tratamento.
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