A Rhodia, empresa com atuação no Grande ABC, é responsável pelo maior projeto de créditos de carbono do Brasil. A companhia está investindo US$ 11 milhões na implementação de uma unidade para reduzir as emissões de gás de efeito estufa em sua fábrica de ácido adípico situada em Paulínia, no interior de São Paulo.

Aprovado pelo secretariado da Convenção da ONU para Mudanças Climáticas, a unidade entrará em operação no próximo ano. O investimento feito na unidade trará redução de 20 mil toneladas por ano nas emissões de óxido de nitrogênio, gás reconhecido pelo Protocolo de Kyoto como causador do efeito estufa. O montante equivale a 6 milhões de toneladas de dióxido de carbono, quantidade emitida por uma frota de 1,2 milhão de automóveis movidos a gasolina.

Como parte do projeto de redução de emissões de gases poluentes, a Rhodia receberá créditos de carbono, que o grupo pretende comercializar no mercado europeu.

“No período do Protocolo de Kyoto, a Rhodia reduzirá em 80% as suas emissões de óxidos de nitrogênio em todas as suas plantas no mundo”, afirmou o CEO da empresa, Jean-Pierre Clamadieu.

Paralelamente, a empresa anunciou também a criação do Fundo Rhodia de Desenvolvimento Sustentável, no valor total de US$ 1 milhão, para apoiar projetos educacionais e de meio ambiente nas comunidades onde o grupo tem unidades industriais.

O total de recursos será utilizado num período de até sete anos. A escolha e a realização dessas ações estão sendo feitas em parceria com as comunidades vizinhas às unidades da empresa no Brasil.

História – A empresa investe em projetos ambientais e uso responsável dos recursos naturais há décadas. Em Santo André, por exemplo, um grande projeto de reuso e racionalização, iniciado há dez anos, reduziu drasticamente o consumo de água e eliminou o lançamento de efluentes no rio Tamanduateí.