A inflação acumulada ao longo de 2001 está em 6,98%, sendo superior à meta central de inflação de 5,8% estabelecida para este ano pelo governo com o FMI (Fundo Monetário Internacional). Essa meta tem uma margem de dois pontos percentuais, podendo ficar no teto de 7,8%.

A inflação acumulada neste ano também é mais alta que o índice de 5,35% registrado no mesmo período do de 2000. Nos últimos 12 meses, a taxa acumulada é de 7,61%.

A inflação recuou em novembro devido à menor pressão nos preços dos combustíveis, tarifas e cigarros. O aumento dos preços dos cigarros passou de 6,38% para 4,65%, entre outubro e novembro. Porém, os alimentos, que tinham registrado aumento de 1,15% em outubro, apresentaram alta de 1,31% em novembro.

Entre os itens que tiveram mais pressionaram o índice pode-se destacar o arroz (4,81%), biscoito (3,60%), frango (3,47%), açúcar (2,99%), carne (2,87%), cerveja (2,63%) e macarrão (2,30%).

O Rio de Janeiro foi o estado que apresentou a maior inflação em novembro, de 1,49%, entre as 11 regiões pesquisadas pelo IBGE. Os principais responsáveis pela alta nos preços foram os reajustes de energia elétrica (6,28%) e dos ônibus urbanos (4%).

As demais regiões ficaram abaixo Porto Alegre (0,69%), Goiânia (0,69%), Curitiba (0,62%), Recife (0,59%), São Paulo (0,56%), Brasília (0,43%), Belém (0,40%) e Belo Horizonte (0,37%). O indicador reflete a inflação para famílias com renda de até 40 salários mínimos.