A Polícia Civil pediu, ontem, a prisão preventiva do principal suspeito de participar da morte do investigador-chefe do 3º Distrito Policial de São Bernardo, Luiz Gonzaga. Segundo a polícia, o acusado é Bruno Gonçalves Feitosa, 22 anos, que estava em companhia de um menor de 17 no momento do crime, na noite da última terça-feira. Ambos seguem foragidos.

Feitosa estava em liberdade desde abril, depois de cumprir pena por roubo. Reincidente, o suspeito de assassinar o investigador teve passagem ainda pela antiga Febem, atualmente Fundação Casa.

As investigações apontam para uma seqüência de crimes cometidos por Feitosa e seu parceiro menor de idade antes do assassinato de Gonzaga. Na segunda-feira, assaltaram um posto de gasolina na região. Na noite do crime, já haviam roubado um restaurante em local próximo ao bar onde o investigador foi executado com sete tiros.

"Infelizmente, não houve denúncia em relação a esses assaltos, que descobrimos somente durante a investigação", disse o delegado titular do 3º DP, Paul Henry Bozon Verduraz.

A posição oficial do 3º DP é de que Gonzaga estava em busca de informações para o cumprimento de um mandado de prisão no momento em que foi assassinado.