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A Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, é uma das mais prestigiadas do mundo. Estudar lá é um privilégio para poucos e alavanca a carreira de qualquer profissional. O aluno Hilário de Sousa Francelino, 19 anos, vive neste ano a oportunidade dos sonhos de muita gente: participar de um programa de pesquisa científica na instituição norte-americana.
Para chegar lá, Francelino, que morou em São Bernardo, sempre se dedicou aos estudos. Em 2011, passou no vestibular para Medicina da USP (Universidade de São Paulo), vencendo outros 49 concorrentes por vaga numa das provas mais difíceis do País. "Sempre tive admiração por Harvard, pela sua tradicional excelência, mas a minha preparação foi antes para a vida. Fiz a graduação normalmente até o dia em que tive oportunidade de me inscrever para Harvard, e fui selecionado."
Desde o início deste ano, o futuro médico vive em Boston, capital do Estado de Massachussets, onde fica a Escola de Saúde Pública de Harvard. Francelino faz parte do seleto grupo de dez pessoas que anualmente são selecionadas para fazer pesquisa médica na universidade. "Meus estudos se concentram na área de poluição do ar, promovida pelo departamento de Patologia." A rotina inclui aprender habilidades em laboratório e eventualmente participar de conferências e palestras, em horário integral.
O jovem garante que a adaptação não foi tão complicada, apesar de ser a primeira vez que deixou seu país de origem. "O inglês que aprendi em casa precisava de prática, que foi o que tive nas primeiras semanas de Estados Unidos. Depois de um tempo a gente pega fácil." Além da diferença na comunicação, não foi difícil para Francelino se adaptar à cultura norte-americana. Segundo ele, os costumes não são muito diferentes do Brasil no que se refere às liberdades individuais, forma de governo e religiões. O jovem fica até o fim deste ano em Harvard.
Na bagagem, conhecimento para melhorar a área de Saúde
O estudante Hilário de Sousa Francelino acredita que a experiência de um ano na Universidade de Harvard vai lhe trazer um olhar diferenciado sobre a Medicina num País de primeiro mundo. "Além disso, é um benefício observar e vivenciar os modelos de uma sociedade bem desenvolvida."
É isso que ele pretende trazer na bagagem de volta. "Quero voltar ao meu país com a mente aberta para desenvolver áreas que têm zero ou nenhuma infraestrutura de Saúde. Dessa forma, acredito que posso ajudar as pessoas."
A dica de Francelino para quem pretende seguir seus passos profissionais é, antes de tudo, se dedicar aos estudos com disciplina e humildade. Ele concluiu o Ensino Médio em escola pública federal, mas precisou fazer cursinho em São Bernardo antes de entrar na Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo.
A partir daí, tem se dedicado ao curso com afinco para se tornar um bom profissional da área médica, independentemente da experiência no Exterior. "É preciso ter força de vontade e autoconfiança para poder continuar buscando o que quiser na vida, sempre."
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