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Filme fala do subproduto do pânico real
Patrícia Vilani
Do Diário do Grande ABC
25/11/2002 | 18:32
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Quem assistiu a O Clube da Luta provavelmente virou fã do cinema de David Fincher, o diretor que transformou o ícone hollywoodiano Brad Pitt em uma máquina de violência e transgressão. Se você foi um deles, eis a dica: vá à locadora e pegue O Quarto do Pânico (Panic Room, EUA, 2002), o mais novo filme de Fincher, lançado este mês pela Columbia Pictures em vídeo e DVD.   

A versão digital traz uma novidade da distribuidora chamada superbit. Trata-se de uma nova tecnologia que garante mais qualidade de som e imagem do DVD em equipamentos de última geração. Outros títulos da Columbia estão sendo relançados com este recurso, como O Patriota, Homem sem Sombra, Limite Vertical, O Quinto Elemento e O Tigre e o Dragão.   

Voltando a O Quarto do Pânico, o filme trata, nas entrelinhas, da paranóia que tomou conta dos Estados Unidos pós-atentados. Segundo um artigo do jornal The New York Times, os construtores de bunkers nunca atenderam a tantos pedidos. Os norte-americanos estão construindo, dentro de suas casas, verdadeiras fortalezas para se proteger da violência.   

Na ficção realista de Fincher, Jodie Foster é uma mãe, recém-divorciada de um milionário, que procura um imóvel para morar com a filha adolescente. Sua corretora lhe apresenta uma espaçosa casa de quatro andares, cuja suíte principal possui o tal quarto do pânico.   

Já na primeira noite de mãe e filha na casa, três ladrões (Forest Whitaker, Jared Leto e Dwight Yokam), à procura de uma fortuna escondida pelo antigo morador, entram na propriedade. Elas conseguem escapar para a sala blindada, que não é exatamente confortável para uma mulher claustrofóbica e uma jovem diabética (sem seus remédios). Tudo isso só aumenta a tensão para o espectador. Pior: o dinheiro que os invasores procuram está dentro do bunker e eles farão de tudo para tirá-lo de lá.




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