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Os proprietários da fazenda, Fábio e Kiara Rangel, além do arrendatário da área, Paulo Costa, nao aceitam o resultado da vistoria, alegando que a área foi toda preparada para a pecuária, mas está sendo destruída pelos sem-terra. Pecuaristas da regiao temem que a desapropriaçao estimule a ocupaçao de outras fazendas.
Para o advogado Evaldo Pinto, defensor dos fazendeiros, o Incra está se curvando às pressoes do MST, ignorando todo o trabalho que foi feito na área para que ela fosse utilizada como pasto. ``Lá dentro havia mais de 2 mil cabeças de gado, a fazenda nao tem um único buraco, foi toda estaqueada, mas o Incra, mesmo assim, a considera improdutiva. Isso é um absurdo', disse Pinto.
A líder do MST na Bacuri, Soraia Almeida, afirma que a fazenda foi ocupada porque os sem-terra sabiam que ela era improdutiva. ``O superintendente do Incra, Darwin Boorner, prometeu jogar limpo e fazer um trabalho bem feito sobre a avaliaçao da Bacuri. Nós confiamos nele. O resultado, para nós, nao é novidade.'
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