Autor de vários best-sellers, como O Alquimista e Diário de um Mago, o escritor é citado por intelectuais juntamente com o ex-bispo do Rio de Janeiro, dom Eugênio Sales, o historiador Evaldo Cabral de Mello e o escritor baiano Antonio Torres. As candidaturas poderão ser formalizadas nos próximos 60 dias e a eleição deve ocorrer em dezembro.
Paulo Coelho é um dos primeiros lembrados, pois recentemente declarou que pretende ingressar na Academia. Na ocasião, porém, disse que apresentaria sua candidatura dentro de quatro ou cinco anos. Ele participou, há pouco tempo, de um jantar entre acadêmicos e, em outubro passado, lançou seu livro O Demônio e a Senhorita Prym na sede da entidade.
O presidente da ABL, Tarcísio Padilha, prefere não falar sobre a sucessão. “O momento é de dor. Fecha-se um ciclo da nossa literatura, mas a memória de Jorge Amado estará sempre presente”, afirma.
A cadeira 23 tem como patrono o escritor José de Alencar e seu primeiro ocupante foi Machado de Assis. Amado foi o titular da vaga desde 1961, quando a recebeu das mãos de Raimundo Magalhães Júnior.
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