A polícia judiciária portuguesa anunciou que identificou vários suspeitos que poderiam estar implicados no incidentes que causaram a morte de 7 pessoas no domingo de madrugada na discoteca Luanda, onde foram lançados gases tóxicos. Mas o inspetor Joao de Sousa, coordenador da seçao de homicídios da polícia judiciária, disse que ainda nao foi feita nenhuma prisao.

Joao de Sousa explicou que os policiais encontraram no local dois pequenos pulverizadores de gás que tinham sido lançados no pista de baile. O conteúdo deles foi identificado, mas Sousa se recusou a divulgá-lo até que receba a confirmaçao do laboratório. Mesmo assim ele disse estar convencido de que a morte das vítimas nao foi provocada pelo gás e sim pelo pânico. A causa das mortes será revelada nas autópsias.

Cerca de 20 testemunhas que estavam no discoteca foram interrogados pela polícia. As explicaçoes deles permitiram concluir, segundo o inspetor, que as luzes se apagaram imediatamente depois do lançamento dos gases tóxicos, mas ainda nao se sabe se os acontecimentos estavam vinculados.

A maioria dos mortos sao de origem africana, mas uma jovem espanhola também morreu. 65 pessoas ficaram feridas.