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Prefeitura de Santo André inicia obras do Residencial Clara

Condomínios com 10 andares no Bairro Camilópolis contempla 480 famílias

Beatriz Mirelle
Do Diário do Grande ABC
16/01/2023 | 17:12
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Claudinei Plaza/DGABC

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Atualizada Às 8h12 do dia 17/1/23

As obras do residencial Clara, no Bairro Camilópolis, em Santo André, receberam nessa segunda-feira (16) visitas do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), e de parte dos futuros moradores do local. O projeto foi desenvolvido pela Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária e realizado em parceria com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano). O investimento é de R$ 92,2 milhões e foi projetado para receber 480 famílias.

Os apartamentos terão 54 metros quadrados, varanda e variam entre dois a três quartos. A previsão de entrega da obra é de 17 meses. Ao menos 405 famílias já assinaram os contratospara garantir a moradia no local. "Tivemos um descompasso do contrato inicial para o preço final. Por isso, demoramos para começar as obras. Essa iniciativa tem foco em pessoas que não têm casa própria, que moram de aluguel ou em local de risco", disse o prefeito. A obra será feita peloPrograma de Carta deCrédito Associativo do Governo do Estado de São Paulo. "A aprovação da HIS (Lei de Habitação de Interesse Social) nos ajudou muito nisso."

Serra ressalta que o valor pago pelos moradores inclui água e esgoto. Segundo o prefeito, a infraestrutura ao redor do residencial corresponde às necessidades dos moradores, com disponibilidade de centros comerciais e creches.

O residencial foca em andreenses que trabalham na cidade há pelo menos cinco anos e ganham até três salários mínimos. É necessário ter aluguel social ou cadastro no Sihab (Sistema de Cadastramento Habitacional de Santo André).

O secretário de habitação e regularização fundiária do município, Rafael Dalla Rosa, afirma que as acomodações maiores são direcionadas às famílias que correspondem aos critérios de prioridade, como aquelas que possuem mais filhos, mães solos e idosos.

"Quando fizemos as primeiras projeções, os preços de itens de construção ainda eram mais baixos e dava para a gente pedir uma metragem maior e mais dormitórios. Da quarta licitação em diante, já reduzimos alguns prédios. Assim, as assistentes sociais da prefeitura avaliarão quem ocupará cada espaço."

Moradora do Jardim Stella, em Santo André, a professora Fabiana Maria da Silva, 40, assinou no final de 2022 o contrato para morar no residencial. "O local me atraiu pelas condições de pagamento e por estar perto do meu trabalho, de mercado e de escolas. Apesar dos imprevistos, esperamos e entramos no projeto com a CDHU", relembra.

A auxiliar de produção Rosineide da Silva, 43 anos, moradora do Camilópolis, soube do projeto pelas redes sociais e decidiu se inscrever no Sihab em 2020. "A pandemia atrasou as coisas. Em junho de 2022, me ligaram para perguntar se eu queria continuar no processo. Enviei todos os documentos. Todo mundo tem o sonho de ter a casa própria, mas nem todos conseguem no nosso país. Escolhi esse projeto para conseguir morar em um lugar só meu", diz Rosineide, que dividirá o espaço com marido e filha.




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