Ao contrário do informado ontem pelo vice-presidente do Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema), José Aparecido da Silva, o Neno, a entidade não recorreu com pedido de liminar no TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, contra a Prefeitura de Diadema, para pagamento imediato da segunda parcela do 13º salário para 40% do funcionalismo.

Ontem, a presidente do Sindema, Jandyra Uehara Alves, tentou explicar a falha na informação repassada à reportagem do Diário. "O Neno se confundiu. O nosso Jurídico estuda recorrer dia 4 no TJ ou propor novamente ação em Diadema", afirmou.

Dessa forma, os 3.351 servidores estatutários e comissionados que ganham acima de R$ 1.500 ficarão, definitivamente, sem receber neste ano o benefício garantido pela Constituição Federal. Ontem, o governo Mário Reali (PT) fechou a folha deste mês com pagamento do salário para cerca de 7.000 funcionários no total.

O deslize do Sindema se deu pelo fato de, na antevéspera do Natal, o juiz da Vara da Fazenda Pública Helmer Augusto Toqueton Amaral ter indeferido liminar a favor da entidade sindical - que propôs ação coletiva com pedido de liminar para obrigar a Prefeitura de Diadema a quitar o benefício para cerca de 40% do funcionalismo.

A Prefeitura pretende pagar o 13º em janeiro, mas não menciona a data. "Vamos manter a mobilização", adiantou Jandyra.