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Com tatuagem do Santos na testa, dono de bar cancela festa de Ano-Novo após morte de Pelé

"Fiquei muito triste. Tinha festa marcada, mas cancelei porque agora a comemoração está sendo no céu", comentou ele

Artur Rodrigues e Pamela Cadamuro
30/12/2022 | 19:21
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Foto: Celso Luiz/DGABC

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Por mais de duas décadas, Alberto Francisco Oliveira, o Alemão, de 64 anos, foi dono de um bar dentro do estádio da Vila Belmiro, berço de Pelé no futebol. Figura conhecida na região - pelo estabelecimento e por suas 14 tatuagens do símbolo do Santos, uma delas na testa - ele conhecia e admirava Pelé não apenas como atleta, mas também como pessoa. "O Pelé jogador todo mundo conhece, não tem porque ficar falando. Ele era uma pessoa fantástica, atencioso com todo mundo", relembrou.

Hoje, o bar de Alemão não fica mais dentro do estádio, mas ele não deixou a região. Ao lado do salão de Didi, que foi cabeleireiro de Pelé desde a década de 50, o comerciante conta que cancelou a festa de Ano-Novo que faria após a morte do Rei do Futebol. "Eu fiquei muito triste. Tinha festa marcada para o Ano-Novo, mas cancelei porque agora a festa está sendo no céu. Vamos ficar aqui esses dias lembrando dele", disse ao Diário, enquanto vestia uma camisa com o número 10, imortalizado pelo ídolo.




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