Economia Titulo Na comparação com 2021
Gasto médio de R$ 540 com ceia de Natal fica estável no Grande ABC

Pesquisa da Metodista mostra ainda que famílias preferem festa em casa

Da Redação
24/12/2022 | 00:01
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Denis Maciel/DGABC


A ceia de Natal de 2022 terá investimento médio semelhante ao do ano passado no Grande ABC, de R$ 540,60. Além disso, as famílias continuam preferindo realizar a confraternização em casa (54,6%) diante das recentes altas nos casos de Covid-19, conforme apuração do Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo.

Carne assada (14,3%), assim como aves assadas (14,8%) e frutas (11,9%) praticamente mantiveram presença na mesa natalina, de acordo com a PIC (Pesquisa de Intenção de Compras). Panetones (11,2%), sorvetes (9,6%) e pavês (8,3%) apresentaram pequenas quedas estatísticas. Segundo a Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), os preços médios de produtos da cesta subiram 15% em relação ao Natal de 2021, o que pode justificar esse comportamento.

O gasto médio declarado com a ceia de Natal de R$ 540,60 representa aumento nominal de 5,9% em relação aos R$ 510 de 2021. Se descontada a inflação de 5,88% acumulada nos últimos 12 meses encerrados em novembro e apurada pelo IPCA/IBGE, o gasto médio ficou praticamente estagnado, comenta o professor Sandro Maskio, coordenador de Estudos do Observatório Econômico.

Deverão ter um gasto maior, de R$ 625, aqueles que declararam intenção de realizar a ceia em restaurantes. Famílias que celebrarão em casa deverão dispender,m média, R$ 552. Já os que forem à casa de parentes e amigos pretendem gastar R$ 522.

Por outro lado, o professor aponta que a alta nos casos de Covid-19 nas últimas semanas impactou na disposição de confraternizar fora do lar.

Segundo ele, a proporção dos que deverão celebrar a ceia em casa (54,6%), neste ano, ainda é maior do que o observado em 2019, em contraponto ao percentual dos que deverão confraternizar na casa de amigos ou parentes (43,4%), ainda menor que em 2019. O docente avalia que parcela da população ainda preserva comportamento mais cuidadoso com relação à pandemia.




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