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Antônio Aguillar. Mito da música jovem brasileira. O que acreditou em Roberto Carlos. E que começou como fotógrafo no Estadão.

Quem apresentou “Memória” a Aguillar foi o radialista José Clovis, semanalmente presente para falar do seu Arquivo de Memórias Musicais

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
17/12/2022 | 00:05
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No passado, Antônio Aguillar abriu as portas para os futuros ídolos Roberto e Erasmo Carlos no programa “Ritmos para a Juventude”. A década de 1960 apenas se iniciava.

Hoje, o mesmo Aguillar abriu as portas para que José Clovis, seu auxiliar direto nos bastidores, ganhasse um programa de música jovem na Rádio Emissora ABC, em Santo André.

E numa das mais recentes visitas de Clovis a Aguillar, esta página “Memória” foi citada. Imediatamente, o precursor da Jovem Guarda entrou em contato conosco, colocando seu acervo à disposição. Como presente inicial, enviou dois áudios em que o Rei Roberto se dirige a ele com o maior carinho e gratidão.

Com a produção do mesmo José Clovis, logo, logo, o programa “Memória”, do Diário do Grande ABC, estará com Antônio Aguillar, que tem muitas histórias a contar. Aguardem.

O FOTÓGRAFO

Na década de 1950, Aguillar fez carreira como repórter-fotográfico do Estadão. Cobriu o Brasil inteiro. Fotografou figuras como a cantora Edith Piaf, o escultor Victor Brecheret, e os atores Paulo Autran e Tônia Carrero. 

Mais do que isso: como verdadeiro memorialista, Antônio Aguillar preservou sua obra, criando uma exposição itinerante de fotos que percorreu várias cidades, inclusive São Bernardo, sendo exposta na Câmara de Cultura Antonino Assumpção.

AGUILLAR

O produtor cultural nasceu em São José do Rio Preto, em 18 de outubro de 1929, é filho de José Aguillar e Maria Dolores Finhana Aguilar.

PONTE COM PARRON

E quando Milton Parron, em seu premiado “Memória” vem focalizando a Jovem Guarda, numa homenagem a Erasmo Carlos que há pouco nos deixou, acolhemos com alegria esta foto de Aguillar e José Clovis, como um aperitivo de novas matérias que nos aguardam no 2023 que bate as portas.

Crédito da foto 1 – Foto: Solange Vieira Nolasco

MEMÓRIA MUSICAL – Antônio Aguillar e José Clovis: eles divulgam a música nacional e internacional, valorizam os artistas e sempre citam os autores de cada canção apresentada, hoje algo raro no meio

NAS ONDAS DO RÁDIO

Moacir Franco.

RC. Gigliola Cinquetti.

E muitas gargalhadas.

Texto: Milton Parron

No segundo capítulo destinado exclusivamente ao movimento que nasceu de um programa da TV Record em 1965, denominado Jovem Guarda, focalizaremos uma longa entrevista com Roberto Carlos, Wanderléa, Martinha e Eduardo Araújo.  

A cereja do bolo, de meus arquivos pessoais, é uma divertidíssima entrevista ao vivo no programa da mesma televisão que era apresentado por Moacir Franco. 

Numa certa noite Moacir recebeu a premiadíssima Gigliola Cinquetti, intérprete de inúmeros sucessos internacionais e, por não falar italiano, Moacir Franco pediu o concurso do amigo Roberto Carlos, que também pouco falava. Uma das maiores frias que já aprontaram para o “rei”. Gargalhadas do começo ao fim. 

EM PAUTA. Rádio Bandeirantes AM (840) e FM (90,9). Tremendão e a Jovem Guarda – II. Produção e apresentação: Milton Parron. Hoje, às 23h, amanhã às 7h da manhã, com reprise na sexta-feira, dia 16, às 22h. Também disponível nas principais plataformas digitais, no Spotify e no Apple PodCast.

Arquivo de Memórias Musicais

Especial: canções de Natal e uma interpretação emocionante de Teixeirinha.

Apresentação: José Clovis; produção: Solange Vieira Nolasco. Neste domingo, às 15h. Rádio ABC AM (1570).

Canta Itália 

Um pedacinho da velha bota nos ares do Grande ABC. Produção e apresentação: Marquitho Riotto. Quarta-feira, às 20h, com reapresentação no sábado, às 23h. Rádio ABC AM (1570).

DIÁRIO DA COPA

Sérgio Paz, do Memofut.

Diretamente do Catar.

Ele e sua bicicleta.

Crédito da foto 2 – Sergio Miranda Paz

CATAR, 2022. O abraço melancólico do país do futebol representado por uma bicicleta verde-amarela

VIAGEM NO TEMPO

Gustavo Longhi.

Lembranças de todas as Copas.

URUGUAI, 1930. A Imprensa presente: mundo assistia à primeira Copa do Mundo

MARCAS GUARDADAS

Luiz Romano.

São Caetano.

Que pena, Brasil...

Crédito da foto 4 – Acervo: Luiz Romano

2018. O último selo brasileiro para uma Copa do Mundo: 2022 tem passado em branco...

SANTOS DO DIA

Olímpia

Lázaro

João da Mata




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