Parece faltar 'apetite' ao PT de Santo André

Apesar da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida presidencial e a recuperação de terreno, em termos de votos, a favor do partido, o PT de Santo André pouco – para não dizer nada – se mobilizou para discutir o futuro da legenda para a eleição de 2024. As principais lideranças da sigla se reservaram em comemorar o êxito de Lula, mas seguem sem debater alguma viabilidade de reconstrução do partido na cidade. A falta de <CF160>apetite</CF> ficou clara na eleição recém-encerrada, quando a sigla lançou apenas Marta Sobral para a disputa a deputada federal, mesmo a contragosto de uma ala do partido que preferiu reforçar a campanha de nomes de municípios vizinhos, sobretudo de São Bernardo e Mauá. Ao que tudo indica, o grupo do prefeito Paulo Serra (PSDB) em Santo André, que encerrará seu ciclo daqui dois anos, não deverá ter muitas dificuldades com o campo da esquerda.

Bastidores

Gastos com Natal

Ao contrário do que foi publicado no título da capa e na linha fina da página 4 da edição de ontem deste Diário, em relação à reportagem sobre a Câmara de São Caetano, o valor correto dos gastos previstos com decoração de Natal será de R$ 284 mil. O custo implica alta de 65,1% na comparação com os valores dispendidos ano passado pelo Legislativo com os enfeites natalinos. O contrato, que ainda não foi formalizado, prevê, entre outras coisas, instalação de iluminação especial em áreas externas e internas.

Se a moda pega

Prefeita em segundo mandato de Carlinda, município mato-grossense a 724 km da capital Cuiabá, Carmelinda Leal Martines Coelho (União Brasil) anunciou que vai renunciar ao mandato devido à insatisfação com o resultado das eleições presidenciais realizadas no último domingo, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu a disputa contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Bolsonarista radical, ela disse que deixa o cargo em 1º de janeiro, mesmo dia em que Lula toma posse, porque não admite ferir suas convicções para trabalhar com um governo petista. Se a moda pega, tem prefeito no Grande ABC que seguirá – ou deveria seguir – o mesmo caminho, até porque não perde uma só chance de mostrar o ódio mortal que nutre pelo PT e por seus militantes. Afinal, será com pessoas que detesta que terá de debater demandas que envolvam o governo federal de sua cidade a partir de janeiro.