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Carla Morando sofre derrota na Justiça em ação contra vereador

Deputada estadual reeleita alegou ao TRE-SP propaganda eleitoral irregular de Julinho Fuzari, que também disputou vaga à Assembleia

Artur Rodrigues
Do Diário do Grande ABC
24/10/2022 | 10:33
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Celso Luiz/DGABC 28/3/22


A deputada estadual reeleita Carla Morando (PSDB) sofreu uma derrota na Justiça após entrar com uma representação no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) contra o vereador Julinho Fuzari (PSC), que foi concorrente da tucana na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo.

A alegação da primeira-dama de São Bernardo era uma suposta propaganda eleitoral irregular de Fuzari pela utilização de um tótem com o símbolo do autismo no comitê do vereador, O TRE-SP, entretanto, não considerou a instalação da imagem como propaganda eleitoral.

"Dado inexistirem referências ao pleito, como o enaltecimento do representado (Julinho Fuzari, como candidato a deputado estadual), não se verifica conteúdo eleitoral", escreveu o relator Encinas Manfré.

Em contato com o Diário, Fuzari ressaltou a decisão do Tribunal e disse que Carla tem usado a causa do autismo como pauta eleitoral.

"Essa representação da deputada só mostra que eles entraram eleitoralmente nessa pauta. Se ela se preocupa tanto com a causa, como pôde entrar com uma ação apenas pelo uso do símbolo no meu comitê?", declarou o vereador.

Dias antes do primeiro turno, Carla Morando entregou ao governador Rodrigo Garcia (PSDB) um projeto que garantia ao município o Centro de Referência ao Tratameto da Pessoa com TEA (Transtorno do Espectro Autista).

"Em quatro anos de mandato, não lembro de ela ter um projeto sequer sobre a causa do autismo. De repente, em plena semana de eleição, ela anuncia esse centro", criticou Julinho Fuzari.

PEDIDO DE VISTAS

Carla Morando também moveu ação contra Luiz Fernando Teixeira (PT). De início, o TRE considerou que o deputado, também reeleito, utilizou de windbanner, material de tecido com a imagem e o número da candidatura e preso a um mastro. O petista foi obrigado a retirar o material, que havia sido colocado na Rua Marechal Deodoro.

Aparentemente, a deputada não se satisfez com a decisão do Tribunal e entrou com recurso, alegando que o material utilizado por Luiz Fernando se enquadrava nas carecterísitcas de outdoor.

O julgamento do processo foi suspenso na sexta-feira, após o juiz Afonso Celso da Silva pedir vistas. Antes, a relatora Maria Claudia Bedotti votou pelo não provimento do recurso de Carla Morando.




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