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Pesquisa, modernização e credibilidade
Da Redação
16/10/2022 | 00:01
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Não me preocupa o fato de o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, suspender as investigações que se realizavam pelo Cade e Polícia Federal sobre a atuação dos institutos e empresas de pesquisas. Tendo o entendimento de que essa é uma atribuição da Justiça Eleitoral, o ministro puxa para o próprio colo a tarefa de investigar e responder às indagações da sociedade sobre o assunto. Espera-se que seja diligente no sentido de garantir o funcionamento dos órgãos pesquisadores e rígido na exigência de cumprimento da legislação e normas que regulam a atividade e, também, adote as devidas providências quando identificar o uso indevido ou abusivo dos levantamentos.

Os resultados das eleições têm demonstrado que as empresas de pesquisas vêm errando cada vez mais em relação ao apurado nas urnas. Suas justificativas nem sempre são aceitas pelos envolvidos e nem pela comunidade. Penso que estamos na época de criar novos parâmetros que garantam a continuidade do serviço e, principalmente, mantenha a sociedade a salvo do seu uso indevido ou abusivo. Tradicionalmente, as pesquisas de intenção de voto são utilizadas pelos candidatos e suas equipes de campanha objetivando a autoavaliação e a checagem da posição dos adversários. Conforme o apurado, alteram as ações em busca de melhores resultados no pleito. A divulgação dos resultados – corretos ou incorretos – precisa ter melhor regulamentação para não se transformar em combustível de campanha, como se tem vi sto ultimamente.

Faltando apenas 15 dias para o segundo turno – onde concorrem candidatos a presidente da República e governador de 12 Estados – pouco se poderá fazer em termos de mudança nas pesquisas. Mas, diante do vigor do TSE ao avocar o controle do setor, é de se esperar que tanto o seu presidente quanto os demais integrantes, os membros dos Tribunais Regionais Eleitorais e os titulares das Zonas Eleitorais estejam atentos para interceptar possíveis abusos que possam iludir o eleitor e prejudicar qualquer dos candidatos. E, pelo necessário equilíbrio do processo eleitoral, suspendam de imediato aquilo que puder arriscar a livre manifestação da vontade popular. E depois apurem as responsabilidades e adotem as medidas cabíveis.

A estrutura de comunicação da sociedade vive formidável expansão. Quanto às pesquisas, nada mais justo que sejam renovadas na mesma proporção que se altera o ambiente em que são realizadas. O ideal é que os senadores e deputados eleitos proponham novos regulamentos e que, para ser mais abrangentes, as mudanças devem incluir sugestões e opiniões fornecidas pelos órgãos pesquisadores, pelos seus clientes (partidos políticos e veículos de comunicação) e pela Justiça Eleitoral, como operadora do sistema. Todos devem ter valiosas contribuições.

Dirceu Cardoso Gonçalves é dirigente da Aspomil (Associação de Assistência Social dos Policiais Militares de São Paulo).

Palavra do leitor

Áreas públicas – 1

Orlando não divulga valor de áreas, mas parcela pagamento’ (Política, ontem). Acabando com todos os próprios municipais da cidade. Quando não vende para as construtoras amiguinhas dele, dá para o Estado as melhores localizações e terrenos da cidade.


Betinha Liz

do Instagram

Áreas públicas – 2

Cadê a fiscalização dos vereadores. O prefeito faz o que bem quer. Porque alguns que fiscalizavam sua gestão se uniram a ele. Decepção.


André Flint

do Instagram

Photoshop

Stalin antecipou a criação do “photoshop’ manipulando imagens, incluindo ou excluindo delas parceiros e adversários para reconstruir a história. Nesta eleição brasileira, está em curso a criação de um Lula inocente, incorruptível, digno e probo, que só anda com as melhores companhias da cena política nacional e internacional. Na campanha eleitoral, seus advogados trabalham com a finalidade de que seu passado só seja invocado para receber elogios. Tudo se passa como se Lula não fosse, junto com Fidel Castro, fundador do Foro de São Paulo, nem companhia frequente dos ditadores da Venezuela e da Nicarágua</CS>.


Percival Puggina
Capital

Pesquisa

O presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Alexandre Cordeiro, indicado para o posto pelo líder do Centrão, Ciro Nogueira, é mais um daqueles medíocres colaboradores de Jair Bolsonaro. E como serviçal do Planalto, em ação inédita quer investigar empresas de pesquisas de opinião, em, que, a maioria absoluta delas indica Lula, na liderança para o segundo turno <CF51>(Política, dia 13)</CF>. E, esse inquérito do Cade (na quinta, 14, foi derrubado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Morais), deseja atingir os institutos Ipec, Datafolha e Ipespe. Ou seja, é um presidente com perfil de ditador, incapaz de conviver com o sistema democrático. E não faltam exemplos nesta sua desastrada e desumana gestão. Já que, apoiou de forma explicita suas milícias que desejavam fechar o STF, e o Congresso. E confesso inimigo da imprensa livre, odeia jornalistas e já ameaçou até fechar a TV Globo. Na realidade, um maluco travestido de presidente da República, que continua dando prejuízos incalculáveis a imagem do Brasil.


Paulo Panossian

São Carlos (SP)

VARmengo

Não sou corintiano, mas fiquei indignado com o absurdo proporcionado pelo VAR na partida Corinthians e Flamengo. Como diria um velho locutor, “esse pênalti até minha vó marcava”. Se por aqui foi assim, esperem coisa pior no Rio (Esportes, dia 13).

Vanderlei A. Retondo

Santo André




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