Ontem Memória apresentou a primeira parte da fala do professor José de Souza Martins no DGABC TV. Hoje focalizamos o mais novo número da revista “Raízes”, com uma passagem pelas lojas de disco da cidade
“Memória” prepara um pergaminho com o resumo da descoberta do professor Martins sobre o primeiro local do Grito da Independência, dois séculos atrás. Um manifesto que seria apresentado em primeira mão ao prefeito José Auricchio Junior, mas que, sabe-se lá o motivo, não o foi, mas ficou gravado no “Memória na TV” e aos que assistiram a palestra de Martins quando do lançamento da “Raízes” 65 (setembro de 2022, auditório Santos Dumont), obra prima da Fundação Pró-Memória.
O professor apresentou o seu resumo num papel tirado do bolso e que ele chamou de “cola”. Doce “cola”, bendita “cola”. Enquanto o infografista do Diário, Agostinho Fratini, prepara o pergaminho, com o escrito do professor, folheamos a revista “Raízes 65”.
DE TUDO UM POUCO
Quem, pelas páginas de “Raízes”, percorre as lojas de disco de São Caetano é o jornalista Marcos Eduardo Massolini, num artigo que antecede o texto de outro jornalista, Ricardo Martins de Souza, que descreve um campeonato nacional de... topetes.
O arquiteto Enrique Staschower faz um voo rasante entre 1822 (da Independência) e 1922 (da Semana de Arte Moderna).
O historiador Rodrigo Marzano biografa o coronel Bonifácio de Carvalho, patrono do primeiro ginásio estadual da cidade.
A editora Paula Fiorotti relembra 20 anos de exposições da Pinacoteca Municipal.
A professora Márcia Gallo escreve sobre a Casa da Amizade de São Caetano, “seis décadas de serviços à comunidade”.
O jornalista Nelson Albuquerque Jr debruça-se sobre a história da família Jafet, 135 anos de Brasil e uma grande indústria em São Caetano.
A escritora Nina Kuznetzow descobre um campeão de boxe, Ezio de Vita, que trabalhou na GMB.
TEM MAIS
A jornalista Cristiane Regina Rubim conta a história de uma bisneta de italianos que chegaram a São Caetano em 1877: Lourdes Maria Roveri Rubim.
O jornalista Paulo Alves da Rosa fala de uma merendeira querida, “Tia Íris”, sua mãe.
A dupla Renato Donisete Pinto e Luiz Romano entra no campo do futebol profissional na cidade.
O escritor Gilberto Tadeu de Lima escreve o artigo “Emoções da sétima arte”, redescobrindo um Superman gigante defronte ao Cine Vitória.
A educadora Simone Cristiane Schiavon Ayres revela o amor pelos livros.
E IMAGENS
“Raízes” 65 traz fotos do acervo de José Carlos Duran, uma xilogravura de Ana Alice Francisquetti, um banco de trem guardado e exposto pelo Museu Municipal. E fotos, muitas fotos.
Uma revista para ver, ler e guardar, como toda a coleção, iniciada há 33 anos. A apresentação fica por conta do presidente Charly Farid Curi e a carta ao leitor é escrita pela jornalista Paula Fiorotti. Só faltou o texto do prefeito Auricchio – escreve, prefeito, escreve, esta obra é também sua e do seu governo, e ouça o que o professor Martins tem a falar.
FUTEBOL – Prorrogada até a Copa do Mundo a exposição sobre as equipes de futebol que fizeram história em São Caetano. Tem fotos, notícias de jornais, flâmulas, um campo estilizado – de bom gosto – e um vídeo maravilhoso. Boleiros e não boleiros, não percam. E tentem decifrar cada um dos distintivos expostos pelos lados do antigo “Buracão da Cerâmica”.
São Caetano no País do Futebol. Da várzea ao profissionalismo.
Local: Salão Expositivo do Espaço Verde Chico Mendes.
Endereço: Av. Fernando Simonsen, 566 – São Caetano.
Visitação: até 30 de novembro.
De segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 16h.
Entrada franca
Crédito da foto 1 – Projeto Memória
NA TELA. O craque Ademar, ex-Azulão, distintivos dos clubes de São Caetano e quatro boleiros: José Roberto Diniz, Sergio Miranda Paz, Hildebrando Evangelista Filho e Luiz Romano; Memofut presente
DIÁRIO HÁ MEIO SÉCULO
Quinta-feira, 5 de outubro de 1972 – ano XV, edição 1963
MANCHETE – Prefeitos disputam a posse de área.
Em pauta o chamado Corredor Polonês, que interliga Santo André (Centro) a Paranapiacaba, cruzando Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
SÃO CAETANO – A cidade sitiada pelas águas.
ULYSSES FEIJÓ JARDIM
Bom demais poder recordar. Meu pai (Ulysses Feijó Jardim, funcionário da Rhodia Textil, anos 40, 50) era amigo leal do Oficial de Justiça Elesbão da Silva Leal (Memórias 30 de setembro e 1º de outubro).
Certa vez, o Elesbão iria cumprir um mandado em Ouro Fino, e convidou meu pai a ir junto. Tive a sorte de os acompanhar, me deliciando com as histórias que os dois amigos iam contando.
Eu tinha em torno de 8 anos, morava na Av. XV de Novembro, 408, em um dos sobrados da Cia. Rhodiaceta.
Juares Sasso Jardim
NOTA DA MEMÓRIA – Prezado Juares. No início desta série de Memórias (segunda metade da década de 1980) tive oportunidade de conhecer seu pai, o Sr. Ulysses, que me contou várias histórias e cedeu fotos, tudo publicado neste espaço.
DIÁRIO HÁ 30 ANOS
Segunda-feira, 5 de outubro de 1992 – ano 34, edição 8196
MANCHETE – PT faz apenas o prefeito de Diadema (nas eleições municipais de 1992).
José de Filippe (PT) eleito. Ele venceu Eliete Menezes (PSB) por margem apertada de 3.033 votos.
Santo André e São Bernardo não terão segundo turno: Newton Brandão e Walter Demarchi praticamente eleitos.
Antonio Dall’Anese confirmou sua vitória em São Caetano.
José Carlos Grecco (Mauá), Valdírio Prisco (Ribeirão Pires) e José Teixeira (Rio Grande da Serra) eleitos.
SANTOS DO DIA
MUNICÍPIOS BRASILEIROS
Aniversários de Canaã dos Carajás (PA), Estrela de Alagoas e Paripueira (AL), Itamaraju (BA), Jandaia, Pilar de Goiás e Silvânia (GO), Juarina e Novo Alegre (TO) e Piranga (MG).
ESTADOS BRASILEIROS
Amapá, Roraima e Tocantins, criados pela Constituição de 1988 e que hoje comemoram a elevação.
HOJE
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.