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Eleitores chegam cedo para votação na escola Américo Brasiliense

Moradores do centro da cidade reforçam compromisso com cidadania

Beatriz Mirelle
02/10/2022 | 10:06
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Beatriz Mirelle/DGABC


Os eleitores de Santo André chegaram cedo para votar no Américo Brasiliense, na Praça IV Centenário. Antes das 8h, cerca de 20 pessoas aguardavam a abertura da escola. Durante a primeira hora, nenhuma urna precisou ser trocada e a movimentação no local foi contínua, mas sem filas.

O entorno do colégio está marcado por
santinhos de diversos candidatos. Leitores do Diário informaram que outros pontos da cidade, como nas escolas estaduais Celso Gama e Senador João Galeão Carvalhal, também possuem panfletos espalhados nas ruas. O descarte incorreto desses materiais é considerado crime eleitoral. Até o momento, a reportagem não flagrou nenhum caso de boca de urna. 
Uma das primeiras pessoas da fila era a seguradora Cristina Borcari, 46 anos. “Decidi adiantar esse processo porque tenho outros compromissos. O voto é uma forma de exercer o direito como cidadã. É uma eleição difícil até porque passamos pelo processo da pandemia, que foi um momento muito delicado. Além de ser uma obrigação, é uma forma para conseguirmos mudar o futuro do Brasil”, declara a moradora da Vila Curuçá.

Edson Dima, 40 anos, é professor de inglês e português no Américo Brasiliense e decidiu ajudar durante as votações deste ano. “O voto é a forma do cidadão expressar a sua posição e ser ouvido. Nesse período, toda ajuda é necessária. As eleições são controversas, caóticas. Fazemos o que está ao nosso alcance para diminuir a bagunça.” 

O cozinheiro Miguel Tampelini, 25 anos, do bairro Casa Branca, votou pela segunda vez para presidente e está ansioso para o resultado. “Como uma pessoa trans e preta, as eleições são muito importantes. Temos que levar representatividade para dentro do Congresso. Todos precisam colocar mais a mão na consciência e saber que até o (preço do) quilo de feijão que você compra no mercado é reflexo do seu voto na urna. Independente de ideologias, o voto é válido e tem peso. Aqui, na escola, o processo de organização foi super tranquilo.”

De acordo com Eder Rossi, 52 anos, que trabalha com tecnologia da informação, as escolhas que são tomadas na urna são determinantes para entender o que vai acontecer nos próximos anos. Acompanhado da esposa e da filha, ele afirma que prioriza para votarem todos juntos. “Viemos bem cedo para podermos ficar com o dia livre. Organizamos nossa agenda da melhor forma possível para virmos os três. Em casa, cada um faz sua escolha e pensa por si.” 

Neste ano, é necessário deixar o celular com o mesário durante a votação. “Não vejo problema nenhum sobre as novas regras, nem trouxe o meu celular para não ter problema. Regras são regras e precisam ser cumpridas sejam elas quais forem”, completa Rossi.


Na hora de votar, a ordem exigida será Deputado Federal (quatro dígitos), Deputado Estadual (cinco dígitos), senador e seus dois suplentes (eleitor deve teclar 3 dígitos); Governador e Vice-Governador (dois dígitos); e Presidente e Vice-Presidente da República (dois dígitos).






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