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Sindicalizados terão mais facilidade para comprar imóveis populares
Cibele Gandolpho
Do Diário do Grande ABC
12/03/2010 | 07:00
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Trabalhadores associados a entidades e sindicatos de todo o Estado de São Paulo, incluindo o Grande ABC, poderão participar do programa habitacional lançado nesta semana pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano). Ele prevê a construção de 5.000 imóveis até 2012.

O público-alvo é composto por empregados com renda familiar entre um e dez salários-mínimos, indicados pelas entidades cadastradas na companhia. Segundo a CDHU, quem tem menor renda terá preferência no atendimento.

O sindicato interessado deve se cadastrar na CDHU para ter acesso ao programa. Eles poderão, inclusive, doar terrenos para a construção das unidades e até realizar obras de infraestrutura ou acrescentar melhorias nos conjuntos. As contrapartidas valerão pontos que servirão como critério de prioridade para o atendimento da entidade.

Além disso, o percentual de associados de baixa renda, o tempo de existência, a experiência em atividades comunitárias e de promoção habitacional também poderão auxiliar as associações.

"Este é o primeiro programa habitacional do País para beneficiar diretamente o trabalhador sindicalizado. Tenho certeza que vai ser um modelo para ser implementado em todo o Brasil", disse Lair Krähenbühl, secretário de Estado da Habitação e presidente da CDHU.

O modelo das unidades habitacionais seguirão o novo padrão de construção da CDHU, com três dormitórios em metade dos empreendimentos, aquecedor solar, pisos e azulejos, entre outros. A meta do programa é construir em todo o Estado 1.000 unidades ainda neste ano, 2.000 em 2011 e mais 2.000 em 2012.

A CDHU será responsável pela elaboração do projeto, contratação da construtora e venda das unidades. Às entidades, caberá a indicação das famílias beneficiárias, apoio no trabalho técnico social e gestão condominial.

"Além de dar casas para quem mais necessita, essa iniciativa do governo do Estado é uma forma de aumentar a renda do trabalhador, que deixará de pagar aluguel para pagar uma prestação menor no imóvel próprio", diz Luiz Gonçalves, o Luizinho, presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores no Estado de São Paulo.




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