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Fluminense cumpre vence e avança na Libertadores
Da AFP
21/04/2011 | 09:53
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Com apenas 8% de chance de classificação, segundo os matemáticos, os guerreiros do Fluminense obtiveram uma heroica vitória sofre o Argentinos Juniors na quarta-feira, por 4 a 2, em Buenos Aires, e chegaram às oitavas de final da Copa Libertadores da América.

A mais nova "missão impossível" do tricolor carioca teve os gols de Julio César, aos 17 minutos, Fred, 40 e 89, o último de pênalti, e de Rafael Moura, aos 68 minutos.

Argentinos descontou com o paraguaio Santiago Salcedo, 25, de pênalti, e com Gustavo Oberman, aos 54 minutos.

O Fluminense avançou como segundo da chave, atrás do mexicano América, que empatou hoje com Nacional em Montevidéu por 0 a 0.

Nas oitavas de final, o Fluminense pega o paraguaio Libertad, com o primeiro jogo no Brasil, e o América enfrenta o Santos, com partida de ida no México.

Atuando no apertado estádio Diego Maradona, o Fluminense ameaçou aos 5 minutos, quando Rafael Moura entrou pelo lado direito da área e chutou, mas a bola desviou na zaga e foi para córner.

Com amplo domínio, o tricolor ameaçou novamente com Fred, que disparou da entrada da área e acertou a trave do goleiro Nicolás Navarro, aos 16 minutos.

O gol do Flu estava no forno e saiu finalmente aos 17 minutos, após passe de Marquinhos que encontrou Julio César livre, no lado esquerdo, de onde o lateral disparou para vencer Navarro.

Dono do jogo, o Fluminense teve a chance de ampliar aos 23 minutos, quando Fred acertou uma bomba a distância que exigiu boa defesa de Navarro, mas a coisa complicou no minuto seguinte, quando o zagueiro Gum fez lambança e derrubou Salcedo na área, sem necessidade, e o árbitro colombiano Wilmar Roldán marcou pênalti, que o próprio Salcedo cobrou e marcou.

O time carioca manteve o domínio e voltou a marcar aos 40 minutos, em cobrança de falta, com Fred acertando uma bomba a distância que o goleiro Navarro aceitou: 2-1.

No minuto seguinte, Niell pegou um tiro frontal contra Ricardo Berna, que defendeu.

Aos 44, o baixinho Niell ameaçou novamente com uma bicicleta da marca do pênalti que acertou a trave de Berna.

O Fluminense voltou a dominar no segundo tempo, e quase amplia aos 50 minutos, quando Fred tocou a bola de peito para Marquinho, na cara do gol, mas o jogador foi empurrado por Escudero e chutou para fora. O árbitro colombiano ignorou o pênalti

A "missão impossível" do Fluminense ficou mais difícil aos 54 minutos, após Valencia vacilar na entrada da área, Oberman chutar e a bola desviar na zaga para enganar Ricardo Berna: 2-2.

Mas o "teimoso" time do Fluminense voltou à disputa pela vaga aos 67 minutos, após cobrança de córner que Valência completou de cabeça, Navarro deu rebote e o He-Man Rafael Moura arrematou da pequena área, para fazer 3 a 2.

Lançado no ataque, o Fluminense se abria na zaga e aos 76 minutos, em mais uma bobeada da defesa tricolor, Niell ficou cara a cara com Berna, mas a bola escapou e Diguinho jogou para córner.

O técnico interino Enderson Moreira colocou Tartá no lugar de Julio César, enquanto em Montevidéu o jogo entre Nacional e América terminava no 0 a 0, o que deixava a missão do Fluminense "possível" com mais um gol.

Conca lançou sobre a área aos 85, a bola sobrou para Fred e o atacante arrematou na cara de Navarro, mas o goleiro fez grande defesa.

Com as duas equipes jogando para o tudo ou nada, já que o resultado classificava o Nacional, Enderson colocou Araújo no lugar de Diguinho, com força máxima no ataque.

A "missão impossível" foi cumprida aos 90 minutos, quando Edinho entrou em velocidade pelo lado esquerdo da área e foi derrubado por Navarro. O árbitro viu pênalti e marcou. O agente Fred fez o disparo e capturou a classificação.

Com a eliminação, os jogadores do Argentinos partiram para a agressão e a polícia apenas observou, em um ato de covardia explícita dos locais.




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