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'Turbulência verde' motiva São Paulo contra o Vitória
Fernando Cappelli
Com Agências
14/11/2009 | 07:00
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Com o mesmo número de pontos (59) que o São Paulo, vantagem no saldo de gols e um jogo a menos, o Palmeiras segue temporariamente na frente do Brasileiro. Mas pode-se dizer que a sorte do Nacional, que permaneceu verde durante mais de 20 rodadas, atualmente é muito mais tricolor.

O fato poderá ser atestado justamente na partida do São Paulo hoje, contra o Vitória (19h30), no Morumbi. Um simples empate contra os baianos já isola novamente os paulistas na ponta da tabela. Mas, obviamente, a intenção dos comandados do técnico Ricardo Gomes é não desperdiçar mais pontos para evitar o trauma das atuações irregulares do primeiro turno.

"Se não fosse aquele primeiro terço do campeonato, estaríamos em situação melhor. Nos dez primeiros jogos, tínhamos só dez pontos. Um aproveitamento de time rebaixado. Demoramos para entrar nos eixos. Agora, as coisas mudaram. Parece que os ventos sopram a nosso favor", comentou o goleiro Rogério Ceni.

Para o jogo de hoje, o São Paulo terá cinco desfalques (os suspensos Jean, Dagoberto e Borges e os lesionados Rodrigo e Zé Luís). O treinador faz mistério com a confirmação do time titular. Mas deu a entender que Hugo começará no ataque no lugar de Dagoberto .

"O Hugo é diferente. Tem mais características de chegar com velocidade na área, além de trabalhar de forma eficiente pelo lado esquerdo. Desta forma, ele foi muito bem contra o Vitória e o Sport (no primeiro turno), e se tornou referência para as jogadas que culminaram em nossos gols. Pode ser interessante aproveitá-lo mais uma vez", explicou.

FORA DE CASA - O São Paulo terá que disputar a sua última partida no Brasileiro longe do Morumbi. Em julgamento realizado ontem no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), o Tricolor foi punido com a perda de mando de campo de um jogo, devido à invasão de gramado por um torcedor na partida contra o Internacional.

A pena terá de ser cumprida na última rodada, quando o time paulista enfrenta o Sport, dia de 6 de dezembro. O jogo terá que ser disputado em estádio localizado a pelo menos 100 quilômetros do Morumbi.

O fato gerou revolta na cúpula são-paulina. O superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha qualificou a pena como absurda. "Não tem nenhuma razão. É a mesma coisa que punir o prédio porque a pessoa se atirou na piscina do local. Nós não temos nada com isso", disse.




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