A equipe Cesc/São Caetano estará bem representada na 13ª Volta Ciclística Internacional do Grande ABC, marcada para amanhã, com largada às 8h, em Paranapiacaba e chegada em Ribeirão Pires.

Nove atletas do grupo disputarão a prova da categoria elite masculina, de 109 quilômetros, com passagens pelas sete cidades da região.

O grupo poderia estar ainda mais forte, já que o sprinter (especialista em finalizar a prova) Rodrigo Mendieta, apelidado de Torpedo Argentino, está na Europa, acompanhando o nascimento do filho.

No entanto, uma característica da Volta mantém a confiança do treinador Luiz Carlos Mazzaron em bons resultados. "Não é uma competição que pede um sprinter. Por isso, mesmo disputando sem o Mendieta, temos condições de colocar atletas entre os primeiros colocados".

Sem o argentino, a equipe de São Caetano aposta em outros dois ciclistas. Um deles, Maurício Knapp, estreará na prova e pretende usar isso a seu favor. "Vou aproveitar que os adversários ainda não me conhecem para tentar surpreendê-los", comentou o competidor, que em março foi campeão da Volta de Gravataí (RS).

A outra esperança de medalhas é Patrick Oyakaua, que já é macaco velho. O ciclista, campeão paulista de contra-relógio individual na categoria sub-23, participará da Volta pela terceira vez. "Conheço o percurso e sei a hora mais adequada para dar um pique", adiantou o atleta, que em 2009, teve o pedal da bicicleta quebrado e abandonou.

Segundo o técnico, as características da Volta não favorecem a definição antecipada da estratégia. "O trajeto tem pontos críticos como os trechos de obra do Rodoanel (em Mauá) e do viaduto novo na (avenida) Lions, em São Bernardo. Então, os corredores precisam perceber durante a prova qual o melhor momento para acelerar", avaliou Mazzaron.

PREPARAÇÃO
Há um mês, começaram os treinamentos específicos para a Volta: uma dose de 150 quilômetros por dia, entre corridas e trotes mais leves.