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Revolução de 32. Uma história de 90 anos. Espalha-se a Cruz Azul. A bandeira paulista na Oliveira Lima.

A propaganda gerada por São Paulo encontrava adeptos na região e o serviço de imprensa aqui implementado procurava mostrar o futuro Grande ABC de prontidão

Ademir Medici
23/07/2022 | 06:08
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Em despacho com datas de 18 e 20 de julho de 1932, o correspondente do Município de São Bernardo – nome do Grande ABC à época – descrevia a mobilização dos vários distritos.

São Bernardo, município essencialmente fabril, não descurou e nem descura do máximo problema da atualidade, levando entusiasticamente a sua contribuição para a vitória dos princípios legais.

Em todos os distritos continua intenso o movimento de solidariedade às hostes que se levantaram pela reconstitucionalização do Brasil.

Na Vila de São Bernardo, sede do município, a Sociedade Italiana ofereceu os seus salões para a diretoria da Cruz Azul, que os transformou em oficinas de costura. Senhoras e senhoritas ali passam o dia e parte da noite confeccionando uniformes aos voluntários que seguem para a Capital.

Em Santo André, a Cruz Azul está instalada no Clube de Xadrez, na Rua Coronel Oliveira Lima.

Em São Caetano não tem sido menos eficiente a ação dessa instituição de filantropia: a Cruz Azul.

Em Ribeirão Pires, a Cruz Azul, recém-criada, leva aos voluntários cigarros e doces, em nome das madrinhas dos que partiram para a defesa dos ideais do Brasil.

Crédito da foto 1 – Projeto Memória

SANTO ANDRÉ. A bandeira paulista no terraço do Clube de Xadrez, em plena Rua Coronel Oliveira Lima: no chão ainda é visto os trilhos do trenzinho dos Pujol que interligava o distrito à sede na Vila de São Bernardo


CINEMA DO GRANDE ABC

Prossegue, hoje e amanhã, a série “Sete Cidades e uma Vila Inglesa”, com oito filmes rodados no Grande ABC e que formarão um longa-metragem.

A realização é do Ateliê Fílmico e Difilme Digital. Os dois filmes anteriores foram exibidos em Santo André e São Bernardo. Agora, São Caetano e Rio Grande da Serra. Na semana que vem, Diadema, Ribeirão Pires, Mauá e Paranapiacaba.

Jamais o cinema da região assistiu a uma programação em sequência como esta, cidade a cidade. Prestigiem. É de graça.


EM CARTAZ

SÃO CAETANO
Terceiro capítulo
Hoje, dia 23 (sábado)
Horário: 19h30
Local: Teatro da Estação Jovem
Endereço: Rua Serafim Constantino, s/n

RIO GRANDE DA SERRA
Quarto capítulo
Amanhã, dia 24 (domingo)
Horário: 19h30
Local: Teatro Municipal Rio Grande da Serra
Endereço: Av. Dom Pedro I, 439 – Centro


Crédito da foto 2 – Soll Domingues (divulgação)

RIO GRANDE DA SERRA. Carlos Deniggro e Marisa Maínarte em cena de Entre Linhas: amanhã no Teatro Municipal

DIÁRIO HÁ MEIO SÉCULO
Domingo, 23 de julho de 1972 – ano 15, edição 1901

MANCHETE – Geraldo é o candidato de Pinotti. Através de telefonema à Rádio Diário do Grande ABC, o prefeito Aldino Pinotti, de São Bernardo, anunciou oficialmente na noite de ontem (22-7-1972) o lançamento da candidatura de Geraldo Faria Rodrigues (seu vice-prefeito) à sucessão municipal.


NAS ONDAS DO RÁDIO

Nelson Gonçalves. Em qualquer situação.

Texto: Milton Parron

Escolhi para o “Memória” deste final de semana um show incrível de Nelson Gonçalves apresentado no Palácio dos Esportes, em Natal, Rio Grande do Norte, no ano de 1977.

Por causa das costumeiras e estúpidas rivalidades entre radialistas concorrentes, espalhou-se o boato de que Nelson não viria mais.

Além da ausência quase total de público, também em cima da hora o regional contratado decidiu não comparecer. Conclusão, Nelson cumpriu o contrato e quando já estava no palco não tinha quem o acompanhasse. Deu-se uma das cenas mais bizarras de toda a história do surreal mundo artístico.

Durante duas horas Nelson cantou acompanhado por um violão desafinado, um violonista emocionado por ser fã do cantor, até que foram buscar outro músico em sua própria casa e que tinha uma semelhança com o primeiro, isto é, também desafinava um bocado. Vale a pena ouvir

EM PAUTA. Rádio Bandeirantes AM (840) e FM (90,9). Nelson Gonçalves. Produção e apresentação: Milton Parron. Hoje, depois do futebol, amanhã, às 7h, e no podcast da emissora.
 

Memórias Musicais
Uma homenagem ao publicitário José Carlos Pereira, que fez carreira no Diário do Grande ABC e hoje tem programa na Rádio ABC.

Lúcio Alves, ontem; Gal Gosta, depois, interpretam “Estrada do Sol”, composição de Tom Jobim e Dolores Duran.
Apresentação: José Clovis; produção: Solange Vieira Nolasco. Neste domingo, às 15h. Rádio ABC AM (1570).

Canta Itália
Um pedacinho da velha bota nos ares do Grande ABC. Produção e apresentação: Marquitho Riotto. Quarta-feira, às 20h, com reapresentação no sábado, às 23h. Rádio ABC AM (1570).


SANTOS DO DIA
Brígida da Suécia
Apolinário, padroeiro da cidade italiana de Rovena

HOJE
Dia do Guarda Rodoviário. Lembra a criação do primeiro quadro de profissionais da Polícia Rodoviária Federal, em 23 de julho de 1935. Eram os inspetores de tráfego.

Falecimentos 

Santo André

Guilhermina Maria dos Santos, 87. Natural de Juazeiro (Bahia). Residia no Parque Oratório, em Santo André. Dia 16. Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Curuçá.

Waldemar Caradori, 87. Natural de Monte Alegre do Sul (São Paulo). Residia no bairro Camilópolis, em Santo André. Torneiro-mecânico. Dia 15. Cemitério Sagrado Coração de Jesus, Camilópolis.

São Bernardo

Lydia Bujato Pereira, 88. Natural de Jaú (São Paulo). Residia no bairro Anchieta, em São Bernardo. Dia 13, em São Bernardo. Cemitério da Lapa, em São Paulo, Capital.

Roberto Bizarro, 87. Natural de São Paulo, Capital. Residia no Centro de São Bernardo. Dia 15. Memorial Jardim Santo André.

São Caetano

Wilson Roberto Monteiro, 64. Natural de São Paulo, Capital. Residia na Vila Palmares, em Santo André. Dia 15, em Santo André. Cemitério das Lágrimas.

Diadema

Rocilda de Sousa Leitão, 75. Natural de Boa Viagem (Ceará). Residia no Jardim Inamar, em Diadema. Dia 12. Cemitério Municipal de Diadema.

Mauá

Adalberto da Silva, 64. Natural de São Caetano. Residia no bairro Rudge Ramos, em São Bernardo. Comerciante. Dia 15, em Santo André. Vale dos Pinheirais.

Ribeirão Pires

Rosângela do Carmo Nascimento, 68. Natural de Silveirânia (Minas Gerais). Residia no Centro Alto de Ribeirão Pires. Dia 13, em São Bernardo. Cemitério São José.
 




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