Palavra do Leitor Titulo Artigo
Marketing, influência e comunidades
Do Diário do Grande ABC
05/07/2022 | 23:59
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Gastronomia, beleza, música, política, mundo pet. Qualquer que seja seu interesse, garanto que existe uma comunidade nas redes sociais sobre ele. Não por acaso, o marketing de influência ganha visibilidade à medida em que se torna atividade de nicho, pois é nesses espaços que conversas relevantes acontecem. E que ‘vendas’ se concretizam. É caminho sem volta. O mundo será cada vez mais digital. Tome como base o consumo de internet no Brasil, que cresceu 60% no último ano e 25% desde janeiro, segundo estudo divulgado pelo UOL Economia. Nesse ritmo, cresce também o poder da influência no ambiente digital: como divulgou o Instituto QualiBest, 76% dos consumidores já compraram motivados por influenciadores. E 86,5% das empresas concordam: trabalhar com influenciadores traz resultados que nenhum outro tipo de comunicação digital consegue (pesquisa ROI e Influência 2021).


O desafio para os creators (criadores) é se manter relevante na comunidade, liderando o debate e diferenciando-se dos concorrentes. Pois se até pouco tempo apostar em ações com influencers para se aproximar dos consumidores era suficiente, hoje não mais. A palavra de ordem é ‘autoridade’. Para sair na frente, o influenciador deve ser capaz de ditar comportamentos, criar tendências e liderar sua tribo, sendo reconhecido por exercer impacto direto no estilo de vida, no pensamento e no consumo dos seguidores. Em resumo: influenciador é quem inspira, quem ensina e em quem o público pode confiar. Com isso, nano e microinfluenciadores ganham cada vez mais terreno. Eles têm audiência pequena, se comparada às personalidades com milhões de seguidores, mas muito qualificada, ativa e próxima, o que desperta interesse pela segmentação e confiança da base de seguidores. Individualmente, a representatividade pode ser pequena, mas no conjunto ganha muita relevância.


Não por acaso, as comunidades são aliadas das marcas na construção de narrativas. Pois estão interagindo, questionando, comentando e criando conversas com interesses afins. Pois pessoas confiam em pessoas, como mostrou a pesquisa Trust Barometer. Segundo o estudo, no Brasil, o porta-voz mais confiável é ‘uma pessoa como você’ (77%). Por que isso é relevante? Quando entendemos que as comunidades são potencializadores de diálogo, que são espaços saudáveis para conversar com públicos de interesse, tem-se a possibilidade de entender o que os consumidores buscam – e até mesmo o que não querem. Assim, é possível identificar oportunidades, pontos de melhoria que contribuam para estreitar a relação entre marcas e público-alvo e criar produtos ou serviços adequados às expectativas e necessidades da audiência.

Carlos Tristan é cofundador e COO (Chief Operating Officer – diretor operacional – da Squid.


PALAVRA DO LEITOR

Dom Cláudio
Acredito que seria interessante ‘luto oficial’ pelo cardeal dom Cláudio Hummes, que tanto prestou serviços para Diocese de Santo André (Setecidades, ontem).
Caio Augusto de Carvalho
Santo André


Juliana Bontorim
Que notícia valorosa o retorno da guerreira Juliana Bontorim ao Diário (Setecidades, dia 1º). Com certeza vivenciaremos nova jornada de trabalho impecável, prazeroso e costumeiro. A data de estreia é marcante: 10 de julho, o Dia Mundial da Pizza! Ainda assim, nossa estrela fomentará os ingredientes indispensáveis para fazer valer um novo legado: aqui tudo começa com pizza e nós vamos apreciar um bocado...
Wilma Maria Moraes
Santo André


Contra o frio
É uma pena (Diocese de Santo André arrecada roupas de inverno)! Vejo constantemente pelas ruas os cobertores jogados pelas calçadas. Só sabem pedir e se cobrir à noite, depois jogam fora. Vejo isso na Avenida Paulista (na Capital) e em São Bernardo.
Carlos Sciarretta
do Facebook


Thiago Auricchio – 1
Como uma pessoa atropela outra, causa danos ao acidentado e entra com recurso para não pagar indenização (Justiça condena Thiago Auricchio por atropelar motociclista na Avenida Delamare)? Ele prestou ao menos socorro à vítima? Se não, vale mais um processo nas costas.
Janaína Corrêa
do Facebook


Thiago Auricchio – 2
Um absurdo a fixação indenizatória. Pela condição financeira do réu era para ter fixado bem mais. Infelizmente a nossa Justiça ainda não aprendeu a lidar com essa questão. Ao menos o recurso foi negado. Uma vida não vale isso. Absurdo! Esse rapaz tem escola de falcatruas das boas. Vergonhoso!
Ana Maria Pires Rosa Vianna
do Facebook


Formação
Apesar do desemprego, faltam profissionais bem preparados. Empresas no Brasil formam profissionais em escolas próprias. A empresa XP investiu R$ 100 milhões criando sua faculdade. Também os sócios da BTG, inaugurando em fevereiro último o Inteli (Instituto de Tecnologia e Liderança), no bairro Butantã, em São Paulo. O Hospital Albert Einstein, na Capital, com seu curso de técnica de enfermagem, contrata mais de 80% dos alunos. Assim como a WEG motores, 100% de seus alunos. Também grupo de 45 empresas pelo País, como 3M, Loreal, Suzano, Siemens, Volkswagen etc, investe no Instituto Formare. E a taxa de empregabilidade do programa chega a 93%, e 65% dos alunos ainda fazem graduação. Ou seja, as empresas que não têm tempo a perder procuram da melhor forma investir até com escolas próprias na formação de profissionais.
Paulo Panossian
São Carlos (SP)


Jovens grávidas – 1
É triste isso, umas adolescentes com criança no colo (Número de adolescentes grávidas cresce 29% em um ano). Paternidade irresponsável! Não se cuidam, não se preservam e, às vezes, têm dois ou três filhos, um de cada pai, e deixam para os avós cuidarem. Ainda, não trabalham e querem viver de Bolsa Família.
Marcio M. Mandarino
do Facebook


Jovens grávidas – 2
Já era de se esperar mesmo. Geração que tem como referência a Anitta. Geração que é dependente de ‘curtidas’ em redes sociais e, para isso, quanto mais vulgar for, mais curtidas terá. Geração que vai para a escola fazer dancinha, ou bater nos professores. Geração que, qualquer coisa que seja lançada, se estiver na moda, vai usar para ser ‘aceita’. E tudo isso se tornou possível devido aos pais ‘frouxos’, que têm como mentores Xuxa, Globo, mídia etc. Quem procura acha. Ninguém planta cebola para colher laranja doce.
Anderson Magalhães Alcântara
do Facebook
 




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