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Polícia ainda aguarda depoimentos
Evandro De Marco
Do Diário do Grande ABC
08/10/2010 | 07:29
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A morte do ajudante de marceneiro Murilo Duvílio Quartarollo, 18 anos, copleta hoje 15 dias e, até o momento, a polícia ainda aguarda explicações por parte das empresas notificadas a prestar esclarecimentos sobre o fato. Murilo foi eletrocutado ao encostar em um poste de ferro na Avenida capitão Mário Toledo de Camargo, Vila Luzita, em Santo André, no dia 23.

De acordo com o delegado do 6º DP (Distrito Policial) Sérgio Simionato, "até o momento apenas um representante do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) compareceram à delegacia e disse não saber da obra que era feita no local."

A suspeita é de que Murilo morreu em decorrência de um fio com a ponta desencapada solto no poste devido a uma ligação clandestina - conhecida como "gato" - para iluminar uma obra terceirizada do Semasa com uma empreiteira.

De acordo com o delegado, as notificações foram enviadas na semana passada para a Prefeitura, Departamento de Trânsito, AES Eletropaulo e a Emparsanco - empresa contratada pelo Semasa para efetuar obras de contenção de enchentes no local -, mas, segundo Simionato, "até o momento nenhum representante deles apareceu."

Em notas emitidas pelas assessorias de imprensa, a AES Eletropaulo, o Semasa e a Prefeitura de Santo André alegam não terem recebido as notificações e afirmam não terem qualquer envolvimento com a morte do rapaz, mas se colocam à disposição para ajudar nas investigações.

Foram ouvidos parentes de Murilo, o motorista que ajudou a socorrê-lo e o amigo, Bruno de Aro, 19, que o acompanhava na hora do acidente, Em depoimento, Bruno disse que a ligação clandestina servia para iluminar baldes com sinalização da obra na via e que, depois de levar o amigo até o Pronto Atendimento da Vila Luzita, encontrou o "gato" já desfeito.

 




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