Atualmente com 220 mil revendedores no país, dos quais quatro mil são do Grande ABC, a distribuidora divide seus índices de crescimento em duas fases: antes e depois da mudança na legislação que proibia a venda de vários produtos do seu mix. “Nos dois últimos anos, só conseguimos manter os resultados.” No entanto, para 2002, a empresa estima um crescimento de 40% sobre o fechamento do ano passado. O Grande ABC é responsável por 6% do faturamento da empresa.
Ganhos – De acordo com o gerente geral, a expectativa de ganho após um ano de trabalho para quem se dedica meio período à venda direta é de R$ 800 por mês. Entretanto, Silveira afirmou que há casos de representantes que chegam a faturar mais de R$ 40 mil por mês por contarem com uma equipe distribuidora. “A comissão é de 43% sobre o preço de custo do produto. Além do ganho financeiro, os profissionais participam de um programa de incentivos.”
Na empresa de cosméticos de Diadema Pierre Alexander, que trabalha com venda direta há 21 anos e conta com 40 mil representantes, sendo dois mil no Grande ABC, cada distribuidor atinge em média de 12 a 15 clientes. De acordo com a gerente comercial, Cláudia Longo, o Brasil é o terceiro país em venda porta-a-porta, perdendo somente para Japão e Estados Unidos. A empresa, que espera crescer 25% neste ano, garante que seus distribuidores atingem no mínimo R$ 200 de lucro em cada um dos 17 ciclos de venda do ano, com duração de 20 dias.
Claúdia garante que os revendedores dos 130 produtos do mix da empresa de cosméticos participam constantemente de um plano de carreira. “Nos níveis mais altos o resultado financeiro chega a ser de 5% sobre o resultado da equipe e mais 42% de lucro em cima da venda pessoal.”
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