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Santo André retoma em março as atividades do Marco Regulatório

Em entrevista exclusiva ao Diário, José Police Neto anunciou que a primeira das 15 audiências será realizada no dia 8 em Paranapiacaba

Thainá Lana
Do Diário do Grande ABC
24/02/2022 | 00:01
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Reprodução


As audiências públicas que têm como objetivo ouvir as demandas da população andreense para construção do novo marco regulatório da cidade devem começar a partir do próximo mês, conforme anunciou o superintendente da Upae (Unidade de Planejamento e Assuntos Estratégicos) da Prefeitura, José Police Neto, ontem, na Live do Diário, transmitida no Facebook. O primeiro encontro será no dia 8 de março, em Paranapiacaba, das 19h às 21h. A programação com as demais datas e horários poderá ser consultada no site da administração.

O debate, que também será transmitido nas redes sociais da Prefeitura, deverá percorrer outros bairros do município para poder ouvir a realidade de cada local. Os 112 bairros foram divididos pelo Paço de Santo André em 15 territórios, onde serão realizados os 15 encontros. A ideia do Marco Regulatório é planejar a política urbana de Santo André até o ano de 2053, quando a cidade completará 500 anos da sua fundação. As atividades, que começaram em dezembro com seminários para os servidores públicos, foram suspensas em janeiro em razão da Covid. 

“Pretendemos construir uma cidade que vai além de riquezas e geração de emprego, mas também município que possa reduzir as desigualdades, que seja mais justo, responsável, ambiental e igualitário. Estamos discutindo a cidade a longo prazo, quais investimentos públicos serão realizados? Quais serão os atrativos do município? Para construção desse planejamento é fundamental a participação da população. Esse momento é um processo de escuta para o desenvolvimento da cidade que queremos no futuro”, pontuou Police Neto, que não mediu elogios à cidade durante a participação na live.

O superintendente, que nasceu na Capital, ainda revelou que é um entusiasta da região e que não imaginava ser tão acolhido pela população. “Já me sinto um cidadão do Grande ABC. Fiquei muito surpreso com tudo o que encontrei por aqui, uma grandeza da população, que é extremamente generosa. Aqui não tem gente cansada que gosta de deitar no sofá e só reclamar de tudo. Pelo contrário. Eles vão atrás, cobram pelos seus direitos”, ressaltou o gestor. 

BOM PRATO

A cidade de Santo André está prestes a ganhar sua segunda unidade do restaurante popular Bom Prato. Ainda durante a live>, Police Neto afirmou que o equipamento será inaugurado na Vila Luzita, próximo ao terminal de ônibus, em dezembro deste ano. A construção do restaurante já está em andamento e, no total, serão investidos cerca de R$ 2 milhões, dinheiro oriundo do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano de Santo André, que decidiu arcar com o custeio das intervenções – responsabilidade que pertence ao governo estadual.

Para manutenção do espaço, a administração municipal está em tratativas com o Estado. Porém, mesmo que não seja firmado o convênio, o Paço de Santo André deverá se responsabilizar pela administração da unidade. “O prefeito Paulo Serra <CF51>(PSDB)</CF>, e toda administração da cidade, está disposto a inaugurar essa unidade do Bom Prato na Vila Luzita. Precisamos levar comida de qualidade para população que mais precisa. Todos precisam ter uma alimentação balanceada e que proporcione saúde nutricional”, ressalta Police Neto. 

A expectativa é que sejam oferecidas cerca de 1.200 refeições por dia durante os três cardápios: café da manhã, almoço e jantar. 

Sonho é transformar o Brunão em arena, diz superintendente

A Prefeitura de Santo André deverá realizar a concessão do Estádio Bruno José Daniel, popularmente conhecido como Brunão, conforme informou ontem durante a live do Diário o superintendente da Upae (Unidade de Planejamento e Assuntos Estratégicos), José Police Neto. O processo, que ainda não tem data definida, está em fase de estudo e conta com um grupo de trabalho para buscar os parceiros para investimento no espaço – entre eles será o time da cidade, o Esporte Clube Santo André.

Segundo Police Neto, a ideia da concessão é gerar renda para própria manutenção e até ampliação do estádio, sem gerar prejuízos para as atividades esportivas realizadas no local. No momento, a administração municipal está realizando diagnósticos da estrutura para identificar o desempenho econômico e quais possibilidades e parceiros se encaixam no perfil do espaço público.

“Do jeito que o estádio está já está bom, muitos times que vêm jogar aqui estão elogiando o gramado e a estrutura, e isso é motivo de muita alegria, mas nós queremos mais, porque sabemos que o espaço tem capacidade de ficar ainda melhor. Podemos transformar o Brunão em uma arena, que é um sonho nosso. Esse é um patrimônio da cidade, que foi construído com dinheiro público, e qual melhor gestão que podemos fazer desse dinheiro senão reverter para outras áreas como saúde e educação, por exemplo?”, ressalta o superintendente.

Police ainda afirma que o time de futebol da cidade, o Ramalhão, será um dos parceiros na concessão do estádio e que toda direção está envolvida no projeto. “Não tem como desassociar o estádio do time. Caso esse processo não ocorra, iremos continuar cuidando e fazendo a manutenção do espaço, como já estamos fazendo”, finaliza. 




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