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Ribeirão propõe aumento de até 7% ao funcionalismo
Diego Sartorato
Especial para o Diário
29/07/2006 | 08:13
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Um projeto da Prefeitura de Ribeirão Pires que dá aumento de 4% a 7% no salário dos funcionários públicos deve ser levado a votação no dia 1º de agosto, na primeira sessão da Câmara Municipal depois do recesso, pelo menso essa é a expectativa do governo.

A proposta do Executivo prevê o escalonamento do reajuste conforme a faixa salarial do servidor. Para 378 funcionários e todos os professores B (de 5ªa 8ªséries), o aumento será de 7%. A maioria dos servidores (1.088) receberá 6% de reajuste; 401 terão 5%, e outros 158 ficarão com 4% a mais no salário.

O aumento será concedido a funcionários de carreira e comissionados. Apenas secretários e secretários adjuntos não serão contemplados. “Esse é um aumento social. A idéia é diminuir as disparidades salariais existentes entre as várias classes de servidores na cidade”, explica Raphael Volpi, secretário adjunto de Administração e Governo.

Segundo a Prefeitura, o projeto faz parte de um pacote de medidas de valorização do funcionalismo na cidade. A primeira parte do pacote foi aprovada em setembro do ano passado, quando o Executivo deu aumento salarial de até 37% para os servidores.

Raphael Volpi lembra que as cestas básicas voltaram a ser entregues também em 2005. A Prefeitura terá um gasto adicional de R$ 97 mil mensais com os aumentos e subsídios ao plano de saúde, aprovado pouco antes do recesso. “O convênio médico descontará 5% da folha de pagamento do funcionário, desde que não ultrapasse o valor de R$ 50. O resto será subsidiado pela Prefeitura”, diz o secretário adjunto.

Segundo Raphael Volpi, essa será a última etapa do pacote. “Com isso, normalizamos novamente a situação do servidor. No ano que vem, devemos voltar a dar aumento apenas de acordo com a inflação”, garante.

Sindicato – De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos de Ribeirão Pires, houve negociação com a Prefeitura para a elaboração do projeto, mas a situação ainda não está normalizada. “Em 1990, o piso salarial do servidor equivalia a 3 salários mínimos. Hoje, seria R$ 1.050. Mas a realidade é que o piso da categoria é de R$ 405. Não se pode falar em normalização”, discorda Dalva Aparecida da Silva Rodrigues, presidente da entidade.



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