"Na minha opinião, o Vaticano faria melhor ocupando-se de outros assuntos mais importantes como a melhora da situação dos países em vias de desenvolvimento e não no que as pessoas fazem no quarto de dormir", opinou o presidente da seção juvenil do Partido Cristão-Democrata, Pim Walenkamp, que se declara contudo "católico convicto".
Em um país de tradição calvinista, mas onde inclusive os católicos se distinguem por sua atitude crítica em relação a Roma, o apelo feito ontem pelo Vaticano a todos os parlamentares católicos para que lutem contra as leis que legalizam as uniões homossexuais, não convenceu muita gente.
"O Vaticano tem todo o direito de adotar as posições que deseje, mas existe uma separação entre a Igreja e o Estado na Holanda, este apelo não nos afeta", declarou à AFP Kathleen Ferrier, dirigente do grupo cristão-democrata na Assembléia (Parlamento) para assuntos familiares.
Ferrier adiantou que seu partido, que voltou ao poder em 2002, "não tem intenção de reformar as leis que legalizam o matrimônio homossexual".
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