Emerson Leão aproveita o intervalo de mais uma semana que o Corinthians tem entre o confronto da última quarta-feira com o Lanús pela Copa Sul-Americana e o clássico com o Santos na próxima quinta-feira pelo Campeonato Brasileiro para fazer mudanças no Timão. Ontem, por exemplo, ele testou uma nova formação tática e alterou a defesa e o ataque alvinegro.

A principal novidade foi a saída de Rafael Moura, artilheiro do Corinthians no Campeonato Brasileiro, da equipe titular. Em seu lugar, Leão escalou o zagueiro Sebá, montou o time no esquema 3-6-1 e deixou Amoroso isolado no ataque. Por causa das suspensões de Betão, Eduardo Ratinho e Carlos Alberto, o treinador também fez outras importantes mudanças no time.

André Leone voltou à zaga titular, enquanto Rosinei foi improvisado na lateral-direita. No meio, Leão colocou Renato para substituir Carlos Alberto. Para a vaga de Magrão, que ainda recupera-se de uma lesão na coxa direita e foi poupado do coletivo, o treinador escalou Rafael Fefo.

Leão, no entanto, ainda não definiu os 11 que começarão jogando. “Esse treino coletivo foi de observação. Na segunda-feira, faremos um treinamento mais definitivo da equipe que atuará contra o Santos”, disse.

Outro setor que pode mudar é a lateral-esquerda. Gustavo Nery tem agradado ao treinador e pode ganhar uma vaga de titular. “Espero que a disputa na lateral continue de uma maneira saudável. O César ainda está se readaptando ao futebol brasileiro. Ele está acostumado a apoiar muito e não se preocupar com espaços criados em suas costas. Mas ele vai se adaptar”, disse.

Apesar de montar uma formação bem mais cautelosa do que aquela que vinha atuando nos últimos jogos, Leão não pensa em outro resultado contra o Peixe que não seja a vitória. “Estamos há nove jogos invictos, com cinco vitórias e quatro empates, mas precisamos voltar a vencer”, disse Leão.

Mesmo assim, o treinador não acredita que o Corinthians poderá repetir a goleada de 7 a 1 que aplicou no Santos em novembro do ano passado, quando as duas equipes enfrentaram-se no estádio do Pacaembu pela última vez. “Resultados assim ocorrem pois houve uma entrega maior de um time sobre o outro e um aproveitamento maior das oportunidades e desistência da luta. Só assim algo desse tipo pode ocorrer”, disse.